26.01.2023 Views

Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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COMUNICAÇÃO PÚBLICA E SEGURANÇA

os policiais e os “cidadãos de bem” contra os “bandidos”. A estratégia

de Telhada para a disseminação de conteúdo contou com

a criação de uma página no Facebook que possui atualmente 11

quase 2 milhões de curtidas e um perfil no Instagram com 449

mil seguidores.

Ambas as votações do deputado estadual permitem supor

que no primeiro pleito as pautas do “crime organizado” e do

“combate ao crime” eram mais presentes na mídia, o que possibilitou

a sua projeção política; contudo, no segundo momento,

os jornais priorizaram a crise política nacional e a corrida presidencial.

Em São Paulo, por exemplo, a deputada estadual mais

votada em 2018 foi Janaína Paschoal, uma das responsáveis pelo

pedido do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, com

a marca de 2 milhões de votos. Mesmo que o coronel tenha perdido

eleitores, dois policiais militares que serviram na ROTA sob

seu comando – e que seguiram sua estratégia nas redes sociais

– também se elegeram como deputados. São eles: o Major Mecca

(PSL), eleito deputado estadual com imagem atrelada ao então

candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, e contando com 400

mil seguidores em sua página no Facebook, além de 46 mil no

Instagram; e o Capitão Derrite (PP), que se elegeu deputado federal,

acumulando mais de um milhão de curtidas no Facebook

desde seu tempo como tenente na ROTA, e 235 mil seguidores

em seu perfil no Instagram. Ambos apareceram em diversos programas

policiais, como o Brasil Urgente.

Os dados expostos demonstram como as mídias sociais

servem, para além da divulgação do trabalho dos policiais, como

11 O levantamento do número de curtidas e seguidores nas duas plataformas

foi realizado em janeiro de 2019.

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