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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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sejam elas escadarias, equipamentos de uso comum ou

as próprias ruas, se faz de maneira abrupta e agressiva: a

coisa pública se torna “terra de ninguém”, terreno baldio

de exclusão e abandono. O mesmo se percebe no encapsulamento

de porções da cidade em formas condominiais,

espécie de parcelamento feudal que em nada auxilia a

constituição de uma cidadania urbana. (XAVIER DE OLIVEI-

RA, 2007, p. 258).

O mesmo autor analisa a questão urbanística sob uma ótica

que contribui para as propostas do presente artigo, já que considera

a importância do diálogo, do debate e por isso alerta que

Os espaços de contato entre as classes e grupos sociais

não visam ao diálogo ou às trocas democráticas livres,

sendo frequentemente ditados por interesses mercadológicos

que vêem em formulações conservadoras, autoritárias

e preconceituosas um meio de controle ideológico e

político. (XAVIER DE OLIVEIRA, 2007, 258).

Do ponto de vista do Direito, Xavier de Oliveira se apóia nas

reflexões de Celso Lafer para apresentar diferentes interpretações

para o significado de público e privado, que merecem destaque

em nossa argumentação:

O binômio público e privado adquire relevância explícita

quando, com a perspectiva do Direito Romano, a distinção

primeira entre o público e o privado afirma a supremacia

do público como sendo aquilo que é de interesse comum

e, justamente por isso, sobrepõe-se ao que é de interesse

484 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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