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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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BREVE HISTÓRICO SOBRE A ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA NO BRASIL

Em 2010, a Secretaria de Direitos Humanos editou o livro

“História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no

Brasil” (LANNA JÚNIOR, 2010) elaborado pela Secretaria Nacional de

Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O texto remete ao

período do Brasil Colônia, quando o País não possuía grandes instituições

de internação para pessoas com deficiência. Eram adotadas

práticas isoladas de exclusão: as pessoas com deficiência eram confinadas

pela família, recolhidas às Santas Casas ou às prisões.

Já o Brasil Império foi marcado pela sociedade aristocrática,

elitista, rural, escravocrata, avessa à assimilação das diferenças,

principalmente as das pessoas com deficiência. Apenas

no Segundo Império, embora timidamente, se desenvolvem as

primeiras ações institucionais para atender esse grupo.

Em 1852, começa a funcionar o Hospício Dom Pedro II,

destinado privativamente para o tratamento de alienados. Nessa

época, a deficiência intelectual era considerada uma forma de

loucura e era tratada em hospícios. Em 1854, é instalado o Imperial

Instituto dos Meninos Cegos (CABRAL, 2015a), para até 30

alunos, sendo dez admitidos gratuitamente, quando reconhecidamente

pobres, à custa do governo imperial. Em 1856, é criado

o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos (CABRAL, 2015b) que inicia

suas atividades atendendo apenas três alunos, dois mantidos

pelo governo imperial e um com recursos próprios.

Ambos os Institutos foram criados com inspiração na experiência

francesa com ensino de pessoas com deficiência e tinham

408 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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