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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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COMUNICAÇÃO PÚBLICA E INCLUSÃO

gente da população brasileira de ter acesso a direitos básicos especificados

na Constituição. Dentre essa parcela mais distante do

exercício pleno da cidadania, cabe um destaque às pessoas com

deficiência, “a maior das minorias no Brasil”, tema deste artigo.

Segundo a mais recente pesquisa sobre o número de pessoas

com deficiência, realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), 45,6 milhões de pessoas

no Brasil têm algum tipo de deficiência, o que corresponde

a 23,91% da população brasileira. A distância da sociedade em

relação às demandas dessa população passou a se evidenciar especialmente

a partir das lutas promovidas pelas próprias pessoas

com deficiência. A Constituição Federal brasileira foi um marco

importante no avanço e, também, um referencial de proteção

por parte do Estado dos direitos humanos dessas pessoas. No

período de debates da Constituinte, os grupos de pessoas com

deficiência tiveram um protagonismo notável, conseguindo que

fossem estabelecidos na Constituição, em 12 artigos, seus direitos

em várias áreas, como educação, saúde, trabalho, transporte

e acessibilidade.

Mesmo se considerarmos essas conquistas e os avanços

nas últimas décadas, que podem ser comprovados por ações do

governo federal e de alguns exemplos municipais, em praticamente

todo o território nacional, grande parte das pessoas com

deficiência encontra-se em situação de segregação, distanciada

do poder público e com dificuldade de exercer sua cidadania ou

mesmo alguma atividade produtiva.

Em relação ao mercado de trabalho, apesar de crises políticas

e econômicas que resultaram em desemprego massivo nos

últimos anos, o número de pessoas com deficiência empregadas

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