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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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De fato, Morrell aponta que entre o fim do século XIX e início do

século XX, o Congresso sul-africano chegou a ser ocupado por

25% por mulheres. A África do Sul foi ainda um dos primeiros países

a legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo e a aplicar

estas mudanças em um debate amplo em sua sociedade.

Passamos então ao caso do processo de paz ocorrido na

África do Sul pós-apartheid para o atual processo de paz pelo qual

a Colômbia passa após décadas de um intenso conflito armado 16

envolvendo Estado, paramilitares, guerrilheiros e as FARC – o que

remete a quase 6,5 milhões de pessoas forçadamente deslocadas

pelos conflitos em todo o país. Dentro deste número estão:

• 3.301.848 mulheres e 3.441.64 homens;

• 35% menores de 18 anos;

• 7% maiores de 60 anos;

• 87% das pessoas forçadamente deslocadas são de zonas

rurais do país.

Falar sobre o conflito armado na Colômbia ultrapassa a

figura conhecida de Pablo Escobar e do narcotráfico. Não trataremos

neste trabalho de historicizar todo o processo que se iniciou

nos anos 1960 com uma forte resistência de esquerda frente

ao liberalismo econômico que, em seu momento mais extremo

(anos 2000) já havia se convertido em um pesado financiamento

16 Os dados e informações que seguem foram recolhidos em visita do autor

Nelson Neto à exposição “El Testigo: memorias del conflicto armado colombiano

en la lente y la voz de Jesús Abad Colorado” no Museu Caustro de San

Agustin da Universidad Nacional de Colombia, no dia 9 de março de 2019.

222 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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