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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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fabetismo. “Era necessário estimular o uso de uma linguagem

que pudesse ser lida e ouvida” (FIOCRUZ, 2009) 4 . O jornalismo

assumia ali finalidades pedagógico-políticas para conseguir esclarecer

a incipiente opinião pública daquela época.

No período Regencial, entre 1831 e 1840, surgiram outros

periódicos e também as primeiras sociedades técnico-científicas.

Já durante o segundo Império, a partir de 1841, ocorreram “o desenvolvimento

da imprensa no País, a ampliação da publicidade

e a ligação entre o Brasil e a Europa pelo cabo submarino” (FIO-

CRUZ, 2009). Houve então um aumento significativo no número

de publicações e também de tipografias.

A partir de 1850, as atividades de divulgação se intensificaram

em todo o mundo, acompanhando as esperanças

sociais crescentes acerca do papel da ciência e da tecnologia,

que se intensificaram com a segunda revolução industrial

na Europa. O Brasil, ainda que em menor escala,

também foi atingido por essa onda de interesse pela divulgação

científica. (FIOCRUZ, 2009).

Moreira e Massarani (2002, p. 56) identificaram, durante as

duas primeiras décadas do século XX, o interesse maior de um

pequeno grupo de cientistas e acadêmicos do Rio de Janeiro na

divulgação de seus estudos, já em função melhores condições

para o desenvolvimento da pesquisa básica. Ainda existiam poucas

instituições de ensino superior, “quase todas voltadas para

a formação profissional de engenheiros ou médicos” (MOREIRA;

4 A Fundação Oswaldo Cruz mantém o site Brasiliana, que relata a história da

divulgação científica no País desde o século XVIII.

284 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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