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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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A Declaração Universal da ONU, de 1948, impôs limites

aos poderes estatais, permitindo aos indivíduos conviver em um

cenário de maior segurança, paz e dignidade em suas vidas. A

partir de então, expressões como “dignidade da pessoa humana”

assumem, a cada dia, papel mais importante no contexto

do Estado Democrático de Direito. Mas não precisamos, porém,

ir até a histórica Declaração da ONU. Nossa Carta Magna de 1988

(artigos dos Títulos I e II) estabelece os princípios, direitos e garantias

fundamentais, reforça o respeito ao Estado de Direito e

regulamenta os direitos individuais, coletivos, sociais e políticos.

É preocupante, portanto, ver propostas de governo de

candidatos à Presidência que desconsideram importantes conquistas

sociais das quais não pode abrir mão um país sintonizado

com a contemporaneidade. A ideologia conservadora, aliada

ao fundamentalismo religioso de vários matizes, está se exacerbando

em muitos países do mundo em um desprezo às conquistas

inauguradas pela racionalidade iluminista que consagrou a

democracia, a liberdade e a fraternidade como pilares civilizacionais.

O descaso pelos valores básicos da dignidade humana

pode facilitar o retrocesso institucional, politico e social, e abrir

espaço para o populismo de extrema-direita em sua parceria

perversa com o fascismo – conjugação política e ideológica que

apela para a comunicação conformativa e deformativa, e submete

a comunicação formativa e informativa fundamental em

uma democracia dialógica.

442 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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