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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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nacionalidades que mais solicitaram refúgio ao País, três são de

nacionalidades de Nossa América: Venezuela, Cuba e Haiti.

Neste sentido, se tivesse ocorrido, de fato, uma agenda

ampla de debate em torno da integração nossamericana, estas

mulheres e homens estariam em uma condição de solicitantes

de refúgio ou apenas em fluxo de mobilidade entre os países

da região? E quem são estes sujeitos, sua cor, gênero, sexualidade,

classe, capital social, econômico, político e cultural? Como

as agendas dos movimentos negros, feministas, de sexualidade,

sindicatos e outros grupos podem ser integradas de maneira a

enfrentar a questão migratória e/ou da precarização da vida das

pessoas afetadas?

Ainda no mesmo exemplo diaspórico, não há como deixar

de lembrar que em 2018 15 , o primeiro grupo de migrantes, em

sua maioria de hondurenhas e de hondurenhos, que atravessaram

Nossa América central rumo ao norte eram dezenas de

lésbicas, gays, transgêneros, que foram barrados na fronteira do

México com os Estados Unidos por tropas que armaram barricadas

e cercas de arame.

Uma pergunta, dentre muitas outras, pode ser posta aqui:

como, nestes dois casos explicitados, em especial o segundo, os

marcadores de gênero – a partir da perspectivas dos sujeitos envolvidos

– mudam das questões de gênero e sexualidade para o

<https://g1.globo.com/mundo/noticia/brasil-registra-numero-recorde-desolicitacoes-de-refugio-em-2017.ghtml>.

Acesso em 22 de fev. 2018.

15 G1. “Primeiros migrantes de caravana chegam à fronteira México-EUA”.

G1 Mundo, 14 nov. 2018. Disponível em <https://g1.globo.com/mundo/

noticia/2018/11/14/migrantes-centro-americanos-chegam-a-fronteiramexico-eua.ghtml>.

Acesso em 22 de fev. 2018.

220 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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