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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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4. UM MODELO LINGUÍSTICO-ESPACIAL

Uma variante ao modelo matemático-estatístico proposto

na seção 1, que é uma linguística estatística aplicada a corpora

(isto é, vários corpus), seria um modelo traduzível em coordenadas

cartesianas – eminentemente espacial. Assim, letras,

palavras, frases e textos seriam traduzidos em pontos, linhas e

hiperplanos; uma espécie de QR Code tridimensional; o que (em

teoria) haveria de facilitar a análise/síntese automática, ou seja,

a análise/síntese da língua feita por máquinas. Este método teria

a vantagem de poder ser, inclusive, aplicado em outras modalidades

expressivas, como os gestos, que poderiam, igualmente,

“desenhar” uma assinatura espacial específica para cada contexto

de comunicação.

Um método cego (especial/numérico) vai permitir que

máquinas façam apenas análises objetivas sobre a linguagem,

gerando réplicas exclusivamente baseadas em

aspectos materiais formais da linguagem. Além disso,

máquinas deveriam ser programadas para procurar, testar

e descobrir o funcionamento da linguagem (não a

repetir ou reforçar os preconceitos humanos). Aqui é admissível

pensar em uma diferente gramática subjacente

à linguagem humana – obtida apenas por pesquisadores

artificiais ingênuos. Uma vez que a linguagem humana é

um sistema autocontido e autorreferenciado, tornando-o

redundante e viciado, a pesquisa não cega não “vê” fora

da caixa. Em vez de tentar modelar contextos interacionais

extralinguísticos, por exemplo, um caminho melhor

é permitir que máquinas construam suas próprias inferências

e deduções intralinguísticas. (...) Robôs se torna-

56 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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