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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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Ao mesmo tempo, reafirmam-se as tensões e resistências provocadas

pelos movimentos de mulheres e pelos movimentos

LGBT na atualidade.

Este artigo tem a proposta de apresentar o gênero como

elemento que estimula discursos e fazeres na comunicação pública

e na comunicação política. Assim, este texto considera na

última década as movimentações em torno da categoria gênero,

a começar pelo discurso antigênero de matriz católica, que teve

adesões de outras denominações religiosas, sobretudo as igrejas

neopentecostais, alcançando uma centralidade nos temas de

interesse social e público por meio da política. O capítulo expõe

ainda alguns dos principais aspectos da gênese da expressão de

guerrilha “ideologia de gênero” e como ela está em disputa na

comunicação pública no Brasil e em nosso continente.

DE QUE GÊNERO ESTAMOS FALANDO?

Os estudos que analisam as lutas por direitos sexuais e

reprodutivos indicam que, em relação aos avanços sociais de

determinados grupos, montou-se em paralelo uma reação político-moral

contra intelectuais, ativistas, artistas, políticos e educadores

em virtude da forte atuação desses nos temas de direitos

humanos, direitos das mulheres e direitos LGBT (JUNQUEIRA,

2017; CORRÊA, 2018; MISKOLCI, 2018). No Brasil, tal movimento

é fortemente sentido na esfera pública e midiática, a partir das

reações discursivas sentidas pela circulação de termos como “kit

204 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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