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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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COMUNICAÇÃO PÚBLICA E SAÚDE

lhões de mortes ou de 40% de todas as mortes anuais por DCNT.

O sedentarismo causa cerca de 3 milhões ou 8% das mortes anuais

por DCNT. O consumo de álcool leva a 2,3 milhões de mortes

ao ano, 60% das quais dentro do quadro de DCNT.

Mudanças no ambiente social e econômico fizeram com

que os fatores de risco de DCNT se tornassem generalizados. As

escolhas dos cidadãos em relação ao consumo de álcool e tabaco,

assim como à realização de dietas e atividades físicas, são

influenciadas por forças que estão além do controle individual,

incluindo a pressão das indústrias e do comércio.

DCNT no Brasil e São Paulo

Dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção

para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2017 indicam

que 54,0% dos brasileiros estão acima do peso e 18,9% são

obesos. Os percentuais são 26% e 66% superiores aos registrados

em 2006, quando as proporções eram 43,0% e 11,4%, respectivamente.

O Ministério da Saúde destaca ainda que 68,3% da

mortalidade no Brasil está relacionada às doenças crônicas não

transmissíveis. Por isso, há a necessidade de avaliar os fatores de

risco na população, como a obesidade. Além do excesso de peso,

a pesquisa analisou aspectos como a prática de atividade física e

o consumo de bebida alcoólica, entre outros (BRASIL, 2019).

Mais da metade da população paulista (52,6%) está acima do

peso, segundo levantamento divulgado em 2014 pela Secretaria de

Saúde do Estado de São Paulo (MACIEL, 2014). Foram entrevistadas

5,7 mil pessoas da capital e do interior com objetivo de avaliar os

85

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