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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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COMUNICAÇÃO PÚBLICA E SEGURANÇA

bre a mídia, seja a ideia de que ela é uma expressão cultural,

seja a problematização de sua autonomia no conjunto de determinantes

da vida coletiva. A respeito da relação entre mídia e

violência, a autora prefere seguir pela ótica da teoria das representações

sociais.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA VIOLÊNCIA

Porto (2002, 2009, 2014) vem argumentando em seus textos

que as mídias são uma das principais produtoras de representações

sociais, sobretudo nas democracias contemporâneas, sendo

capazes de orientar as condutas de diferentes atores sociais e

fomentar as conversações cívicas na sociedade. Neste sentido, no

campo da segurança pública e das representações da violência,

a produção e recriação dos fatos pelos veículos de comunicação

têm proeminência na construção do imaginário social sobre esses

temas. Para a autora, existe influência dos meios de comunicação

nos debates e nas decisões sobre as políticas públicas, principalmente

na área da segurança, visto que as representações sociais

veiculadas são meios privilegiados de expansão e maximização

de crenças, valores e anseios de alguns setores sociais.

As representações sociais são um conjunto de noções, teorias

e práticas construídas pelos indivíduos para compreenderem

o mundo em que estão inseridos, a fim de responder e explicar

os diferentes estímulos e fenômenos que se apresentam diariamente.

No nível coletivo, as representações são esquemas socialmente

compartilhados e capazes de orientar a prática social. Ao

pensar a violência pelos diferentes enunciados propagados pela

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