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Viagens pelo Amazonas e Rio Negro[-WwW.LivrosGratis.net-](1)

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<strong>Viagens</strong> <strong>pelo</strong> <strong>Amazonas</strong> e <strong>Rio</strong> <strong>Negro</strong> 175<br />

A linha AA representa o nível das águas, quando se forma a<br />

maré.<br />

D é o fundo do rio.<br />

A linha BB é a profundidade em que a água se põe em movimento<br />

nas marés baixas, não chegando a alcançar, portanto, o fundo<br />

do rio, no baixio C, e não se formando, nessa ocasião uma rápida correnteza.<br />

CC é a profundidade em que a água é arrastada e posta em<br />

movimento, no começo das marés baixas, quando a massa de água entra<br />

então em contato com o fundo, e é impelida para cima, formando-se assim<br />

a onda que se propaga rio acima.<br />

Diagrama da “pororoca” (pág. 90 do original)<br />

Para que isto se realize, é necessário, portanto, que exista alguma<br />

conformação peculiar do fundo, e não simplesmente o estreitamento<br />

ou alargamento do rio, para que uma dada maré fluvial possa produzir a<br />

“pororoca”.<br />

Nos rios Moju e Acará, 57 dizem que ocorre o mesmo fenômeno.<br />

Esses rios têm cursos paralelos, e, provavelmente, são atravessados<br />

<strong>pelo</strong> mesmo leito de rocha, devendo haver, portanto, baixios<br />

algum tanto semelhantes, em cada um deles.<br />

Pelo diagrama, vê-se bem facilmente por que se forma somente<br />

uma onda e não uma sucessão de ondas.<br />

Demais, passada a primeira onda, a água ergue-se tanto que<br />

fica limpa e clara, para cima do baixio, e não é mais perturbada por<br />

este.<br />

57 No original, Acará.

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