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documento e, baseando-se nessa primeira redação,<br />
os técnicos dos museus participantes e membros do<br />
CPA/SEC foram alterando e revisando a redação e as<br />
diretrizes mínimas para a catalogação no novo banco.<br />
Nesta fase foi também realizado o estudo<br />
de todas as bases de dados trabalhadas para<br />
compreender como seria feita a migração dos<br />
dados. Criou-se, portanto, o chamado “de-para”,<br />
ou seja, de quais campos saem as informações<br />
do BDA-SEC e das demais bases de dados e para<br />
quais campos estes dados deveriam ser migrados<br />
no in.patrimonium.net.<br />
Foi também realizado, em conjunto com todas<br />
as partes envolvidas no projeto, o desenvolvimento<br />
de quatro procedimentos da norma Spectrum 16 , são<br />
eles: Entrada, Empréstimo-Saída, Gestão de Direitos<br />
e Documentação Retrospectiva. A escolha destes<br />
procedimentos partiu de uma pesquisa realizada<br />
no âmbito do CPA com todas as instituições da<br />
UPPM. Está prevista ainda a construção de um<br />
procedimento para a validação de dados inseridos na<br />
base de dados. A ideia é que nos próximos anos, e<br />
com a implantação dos demais museus, tenham-se<br />
todos os 21 procedimentos da norma Spectrum no<br />
in.patrimonium.net.<br />
3 – Migração dos dados do BDA-SEC<br />
para o in.patrimoniun.net<br />
Após a correção e normalização dos dados realizados<br />
na etapa anterior, a contratada iniciou o processo de<br />
migração de dados das tabelas extraídas das bases<br />
de dados e trabalhadas no processo de normalização<br />
e correção para o novo sistema. Além dos campos<br />
selecionados na etapa anterior, vale lembrar que<br />
também houve a migração automática daqueles<br />
campos que não foram normalizados e/ou corrigidos.<br />
4 – Disponibilização dos dados<br />
do in.patrimonium.net na Web<br />
Nesta etapa, serão decididas as rotinas de migração<br />
de dados para disponibilização na internet. Parte da<br />
etapa já foi executada paralelamente às demais. Por<br />
se tratar de acesso público às coleções, ou seja, um<br />
importante momento de comunicação dos museus<br />
e da própria SEC com o seu público, realizaram-se<br />
discussões sobre coleções abertas na Web, resultando,<br />
inclusive, em propostas que irão para além do projeto,<br />
como seminários sobre o assunto.<br />
Para compreender detalhadamente o cenário<br />
existente, construiu-se um diagnóstico para o<br />
chamado ‘Módulo Web’. Os museus participantes<br />
responderam a um questionário informando a<br />
situação de seus acervos quanto à gestão dos direitos<br />
autorais e conexos. Tendo em mãos os primeiros<br />
resultados e necessidades, é perspectiva da SEC-<br />
SP iniciar tratativas para o uso de licenças, como as<br />
propostas pelo Creative Commons 17 . Entretanto, este<br />
é um assunto que ainda está em fase de avaliação no<br />
momento da escrita deste artigo.<br />
Para caminhar com as demais necessidades, antes<br />
da disponibilização dos dados, foi preciso também a<br />
escolha dos campos a ser disponibilizados na Web.<br />
17. Informações adicionais sobre Creative Commons poderão ser obtidas em: https://br.creativecommons.org. Acesso em: 12/04/2016.<br />
127 • Revista MUSAS • 2016 • Nº 7