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Musas7

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Museu visitado<br />

“Nessa região<br />

encontramos<br />

comunidades<br />

de baixa renda<br />

que vivem de<br />

seus próprios<br />

recursos, como<br />

a agricultura, a<br />

coleta de frutas, a<br />

pesca, o artesanato<br />

e a fabricação e<br />

manutenção de<br />

barcos”.<br />

terminados, de área de lazer, quadras esportivas, igarapé, espaço para<br />

descanso, pomar, tanques com peixes, hortas e refeições. D. Leonildes,<br />

comunitária parceira do Ecomuseu da Amazônia, tem o objetivo de gerar<br />

renda para as mulheres da comunidade que participem do projeto. Seu<br />

sonho é ajudar a comunidade de baixa renda onde está localizado. O apoio<br />

do Ecomuseu foi fundamental no início do projeto, ao facilitar a vinda da<br />

Embrapa, da Emater e da Conab.<br />

Tudo começa com a criação de aves, hoje disponível para quem queira<br />

saborear um pato ao tucupi ou um frango caipira tirado direto do criadouro.<br />

Em um futuro próximo, um diversificado pomar com cupuaçu, açaí, uxi,<br />

caju, bacuri, castanha-do-pará, castanha-sapucaia, rambutan, vários tipos<br />

de palmeiras etc., irá fornecer frutas e sombras, além de recuperação da<br />

área degradada com arvoredo e utilização sustentável do solo. Um grande<br />

redário em construção estará disponível para descanso e repouso dos<br />

visitantes, além de um espaço para hospedagem que proporcionará às<br />

novas gerações, segundo D. Leonildes, a possibilidade de um contato com<br />

a natureza que elas desconhecem devido à intensidade da vida urbana.<br />

A ilha de Cotijuba possui ligação com o continente a partir do distrito de<br />

Icoaraci feita por barco (22 quilômetros do centro de Belém em linha reta),<br />

em viagem de duração de 50 minutos. Está localizada (extremo oeste) à<br />

margem direita do rio Pará, entre as baías do Marajó e do Guajará. Fica<br />

a 33 km do centro de Belém, tem aproximadamente 5.000 habitantes.<br />

O nome “Cotijuba” em tupi-guarani significa “caminho dourado”,<br />

uma possível referência aos reflexos da lua nos caminhos arenosos de<br />

coloração amarela. Apresenta 20 km de praias de água doce, igarapés<br />

e lagos. A principal fonte de renda da população local é a pesca, o agroextrativismo<br />

e o ecoturismo. As comunidades parceiras do Ecomuseu na<br />

ilha são Faveira, Poção I e II e Fazendinha.<br />

A viagem de barco é um passeio à parte até a ilha. Cruzar a baía do<br />

Guajará em um dia de sol revela a beleza natural e a imensidão da baía<br />

com suas ilhas. As barrentas águas turvas podem chegar a até 32 m de<br />

profundidade em certos trechos possibilitando a navegação de grandes<br />

embarcações que vêm pelo oceano e vão em direção ao centro de Belém.<br />

Dessas águas mesmas sai também o pescado para parte das populações<br />

208 • Revista MUSAS • 2016 • Nº 7

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