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Musas7

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não são poucos. Partindo da concepção de que o patrimônio, entendido<br />

como o território com suas riquezas naturais e com suas comunidades<br />

portadoras de histórias, memórias, saberes e fazeres, é o “húmus” 1 para<br />

o desenvolvimento local; as ações do Ecomuseu se orientam por um<br />

Programa de Capacitação. A proposta é que os membros da comunidade<br />

adquiram os elementos necessários para assumirem como protagonistas<br />

de seu próprio desenvolvimento, ou seja, melhorando suas condições de<br />

vida a partir de suas próprias iniciativas. O programa se organiza em eixos<br />

temáticos para sua execução: eixos cultura, meio ambiental, turismo de<br />

base comunitária e cidadania.<br />

O Ecomuseu nas ilhas<br />

Atualmente, o Ecomuseu realiza ações nas ilhas de Caratateua,<br />

Cotijuba e Mosqueiro. A ilha de Caratateua, onde está localizada a sede<br />

do Ecomuseu da Amazônia, é uma das trinta e nove ilhas do município de<br />

Belém. Está ligada ao continente pela ponte governador Enéas Pinheiro,<br />

estando à distância de 25 km do centro da cidade. Possui cerca de 50 mil<br />

habitantes. O nome “Caratateua” é de origem tupi-guarani e significa<br />

“lugar das grandes batatas”, pois no passado a batata-doce (Cará-inhame)<br />

era encontrada em grande abundância na ilha. As comunidades parceiras<br />

1. VARINE, Hugues. As raízes do futuro: o<br />

patrimônio a serviço do desenvolvimento<br />

local. Porto Alegre, Medianiz, 2012. p. 18.<br />

Foto: Sandro Gomes/Acervo Ibram<br />

Sala de reuniões da equipe do Ecomuseu<br />

da Amazônia.<br />

201 • Revista MUSAS • 2016 • Nº 7

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