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Musas7

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21. Cumming, op.cit., p. 46-47.<br />

22. Em palestra conferida pela pesquisadora<br />

durante encontro do Costume Committee/23 a<br />

Conferência Internacional do Icom/RJ em<br />

agosto de 2013.<br />

“Que histórias podem ser construídas<br />

com base nos acervos públicos brasileiros<br />

a partir das coleções de indumentária?”.<br />

de colecionismo e que travou com elas algum diálogo. Cumming (op.cit.)<br />

localizou no século XVII o período em que o colecionismo de indumentária<br />

passou a ser mais evidente, ainda que não sistematizado, em museus como<br />

passaria a ser depois do século XIX.<br />

Desse período, que antecedeu a modernização dos museus, herdamos<br />

coleções que foram sendo formadas a partir de trajes completos e<br />

incompletos, fragmentos, cortes e aviamentos têxteis e de outros materiais<br />

usados na fabricação de indumentária, cujo maior elemento aglutinador<br />

era o de representar diferentes civilizações – para usar a expressão épica<br />

– em museus europeus, especialmente nos gabinetes de curiosidades<br />

como o museu Ashmolean, aberto em 1683, em Oxford, Inglaterra 21 . O<br />

desenvolvimento de rotas de comércio, o expansionismo e o colonialismo<br />

Sapato de veludo vinho, com peito bordado<br />

em fios metálicos e linhas. Interior forrado<br />

em seda. Produzido na França, século XIX.<br />

são fatores determinantes do colecionismo de objetos tidos como raros e<br />

representativos de culturas estranhas às daquela que colecionava.<br />

Foto: Sylvana Lobo / Ibram / Acervo do Museu Casa da Hera<br />

18 • Revista MUSAS • 2016 • Nº 7

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