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Musas7

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Foto: Marcia Mattos<br />

Foto recente da fachada do Museu de<br />

Folclore Édison Carneiro preparada para<br />

uma exposição de curta duração. A fachada<br />

do museu é voltada para os jardins do Museu<br />

da República, o antigo Palácio do Catete.<br />

“Fundado em<br />

forma de convênio<br />

com o Museu<br />

Histórico Nacional<br />

e anexado<br />

ao Museu da<br />

República, o Museu<br />

de Folclore, em<br />

1976, receberá o<br />

nome de Édison<br />

Carneiro em<br />

homenagem ao<br />

intelectual, falecido<br />

em 1972.”<br />

é afastado de suas atividades por ser acusado de comunismo. Após o<br />

afastamento de Édison Carneiro na direção da Campanha de Defesa<br />

ao Folclore Brasileiro, Renato Almeida, intelectual de posição política<br />

privilegiada por sua atuação no Ministério das Relações Exteriores, passa<br />

a dirigir a Campanha de Defesa ao Folclore Brasileiro, fato que resultará na<br />

criação do Museu de Folclore dirigido por ele de 1968 (ano da criação da<br />

instituição) até 1974. Neste sentido, torna-se preciso investigar o contexto<br />

social e político que marca a criação do Museu de Folclore para assim<br />

identificar como, através das convicções políticas de Renato Almeida,<br />

o Museu de Folclore associará folclore e civismo que irão favorecer o<br />

regime político autoritário em torno da reorganização da ordem nacional<br />

analisada neste artigo.<br />

134 • Revista MUSAS • 2016 • Nº 7

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