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“É visível, mesmo antes de sua<br />
conclusão, a contribuição deste<br />
projeto na mudança de uma cultura<br />
organizacional de trabalho individual<br />
para uma de trabalho coletivo de<br />
todas as partes envolvidas.”<br />
• Como acomodar especificidades internas em<br />
um ambiente compartilhado?<br />
• Como normalizar ações, utilizar vocabulários<br />
controlados e incorporar procedimentos comuns<br />
nesta nova base?<br />
• Como integrar, consolidar e publicar diretrizes<br />
para catalogação e gestão de acervos de<br />
instituições com históricos, estruturas, missões e<br />
tipologias tão diferentes?<br />
• Como fazer a difusão on-line de informações<br />
contextualizadas sobre os acervos dos museus da<br />
SEC?<br />
As respostas a estas perguntas não podem ser<br />
dadas neste artigo porque refletem o longo caminho<br />
que ainda precisa ser traçado após a conclusão de<br />
mais essa etapa do trabalho na busca da preservação<br />
do patrimônio paulista previsto na Missão da UPPM.<br />
Entretanto, já é sabido que os primeiros passos<br />
serão a criação de Grupos de Trabalho para gestão<br />
compartilhada da própria base de dados, manuais,<br />
procedimentos etc. Estes grupos terão representantes<br />
das instituições dos museus participantes do projeto.<br />
Será impulsionada, também, a criação de novos grupos<br />
de trabalho, incluindo, certamente, a contínua<br />
apropriação de todos os produtos e resultados possíveis<br />
do trabalho do Comitê de Política de Acervo.<br />
Todos estes desafios nos levam cada vez mais<br />
perto da efetivação de uma rede de museus da SEC. E<br />
é assim, portanto, que a Unidade de Preservação do<br />
Patrimônio Museológico da Secretaria de Estado da<br />
Cultura pretende coloborar com os demais museus<br />
do próprio Estado de São Paulo e ainda ser referência<br />
para as instituições culturais brasileiras.<br />
Referências<br />
O artigo desenvolvido aqui foi baseado na<br />
experiência da autora e das profissionais Juliana<br />
Monteiro e Márcia Mattos 19 , envolvidas ao longo<br />
do processo de gestão do BDA-SEC, da pesquisa de<br />
fornecedores de softwares e da implantação efetiva<br />
do in.patrimonium.net.<br />
A implantação do banco contou com a<br />
colaboração dos técnicos da Unidade de Preservação<br />
do Patrimônio Museológico e de sua coordenadora,<br />
Renata Motta, dos técnicos e coordenadores da área<br />
de documentação dos museus selecionados para<br />
esta primeira fase da implantação – o Museu da<br />
Casa Brasileira, a Pinacoteca do Estado de São Paulo<br />
e o Museu da Imigração do Estado de São Paulo.<br />
Contou, ainda, com os trabalhos elaborados pelos<br />
19. Juliana Monteiro é museóloga, especialista em Gestão Pública e Mestre em Ciência da Informação. Atuou como coordenadora do Comitê de Política de Acervo<br />
da UPPM no período de 2008 a jan.de 2015; Márcia Mattos é historiadora e bacharel em Matemática com ênfase em T.I. Atuou como técnica do Comitê de Política<br />
de Acervo da UPPM no período de jan. de 2013 a maio de 2014.<br />
130 • Revista MUSAS • 2016 • Nº 7