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Musas7

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Museu visitado<br />

Foto: Sandro Gomes/Acervo Ibram<br />

Ruínas do antigo engenho dos<br />

Jesuítas na ilha de Cotijuba.<br />

aos seus cuidados. As ruínas que se encontram em<br />

Cotijuba testemunham parte dessa rede de engenhos<br />

dos jesuítas espalhados pelos estuários amazônicos.<br />

Elas se localizam estrategicamente em uma área de<br />

praia sensível às marés. Infelizmente, a expulsão e<br />

o trabalho político de apagar os rastros da presença<br />

jesuítica negligenciou por centenas de anos o cuidado<br />

com a preservação das instalações do engenho que<br />

havia na ilha. O que restou testemunha, em sua<br />

disposição e medidas elaboradas, como em esboço,<br />

o auge de um grande empreendimento colonial de<br />

catequização dos ditos gentios.<br />

A ilha de Mosqueiro está localizada na costa<br />

oriental do rio Pará, braço sul do rio Amazonas, em<br />

frente à baía do Marajó. Está a cerca de 70 km do<br />

centro de Belém. O nome “Mosqueiro” é originário<br />

da antiga prática do “moqueio” do peixe pelos<br />

indígenas. O moqueio é uma técnica de conservação<br />

por meio de defumação do pescado e da caça feita<br />

em um fumeiro sobre o moquém, um tipo de grade<br />

219 • Revista MUSAS • 2016 • Nº 7

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