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Musas7

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O que tudo isso traz ao visitante é a possibilidade<br />

de observar o avesso da guerra; isto é, a humanidade<br />

nos conflitos humanos. Se a historiografia tradicional<br />

se dedica a contemplar eventos, datas, fatos e<br />

personalidades, a roupa ou o acessório no museu<br />

remetem paralelamente ao individual e ao coletivo,<br />

ao cotidiano, à vivência do período, às dificuldades,<br />

às sensações do evento, provocando imediatamente<br />

empatia no público. Tal é o caso que nunca esqueci,<br />

por exemplo, o cheiro das botas sujas. Nem os<br />

vestidos feitos de cortina, em uma época na qual até<br />

a metragem do tecido era racionada.<br />

A roupa fala sem precisar de etiqueta. Ela se dá ao<br />

olhar do outro de forma espontânea, como objeto<br />

Pesquisa e texto: Christine Ferreira Azzi. Revisão histórica: Carmem Lemos<br />

e Suely Perucci. Ilustrações: Clara Gavilan. Projeto Gráfico: Zellig Design.<br />

Poeta e inconfidente, Tomás Antônio Gonzaga é retratado na imagem<br />

por meio de seus trajes elegantes. Exemplo de como a moda e a roupa<br />

podem ser usadas na ação educativa de um museu.<br />

“Bonecos de papel: personagens históricos de Ouro Preto” é uma<br />

publicação do Setor Educativo do Museu da Inconfidência. Seu objetivo<br />

é abordar a história da cidade a partir de alguns dos seus principais<br />

personagens. Na imagem, Marília de Dirceu, retratada por uma breve<br />

biografia e pelas vestimentas da época.<br />

265 • Revista MUSAS • 2016 • Nº 7

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