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Musas7

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Foto: Sylvana Lobo / Ibram / Acervo do Museu Casa da Hera<br />

Traje de montaria em veludo,<br />

composto por saia e casaco<br />

longo. Fabricado por Charles<br />

Worth, considerado pai da alta<br />

costura, 1890.<br />

26. Agradeço a contribuição de um dos<br />

revisores anônimos que indicou os seguintes<br />

museus entre aqueles que já possuem<br />

políticas próprias relativas aos acervos:<br />

Museu de Astronomia e Ciências Afins –<br />

MAST/RJ, Museu da República/RJ, Museu da<br />

Abolição/PE e Fundação Joaquim Nabuco/PE.<br />

que a política nacional de museus implementada em 2003 corroborou<br />

para a formulação de políticas específicas nos museus municipais, estaduais<br />

e naqueles vinculados ao Ibram 26 .<br />

A origem das primeiras coleções de indumentária em museus é<br />

etnográfica, histórica e arqueológica, mas não só. Com os processos<br />

de independência dos países colonizados, vieram esforços nas antigas<br />

colônias para institucionalizar o patrimônio cultural que lhes seria próprio.<br />

A identidade nacional nesses países independentes foi talvez a maior<br />

influência sobre a formação das primeiras coleções de indumentária, e<br />

isto parece ter sido o caso em museus brasileiros. Os primeiros museus<br />

no Brasil surgiram no século XIX, quando a acepção de colecionismo está<br />

mais associada à ideia de nacionalidade que, por sua vez, representava<br />

a antiguidade das nações europeias mas também seu domínio sobre<br />

“Em geral colecionada como exemplar<br />

de raridade, excepcionalidade, perdura<br />

a noção de que indumentária é relíquia.”<br />

20 • Revista MUSAS • 2016 • Nº 7

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