06.08.2014 Views

RTJ 199-2 (Fev-07)- Pré-textuais.pmd - STF

RTJ 199-2 (Fev-07)- Pré-textuais.pmd - STF

RTJ 199-2 (Fev-07)- Pré-textuais.pmd - STF

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

802<br />

R.T.J. — <strong>199</strong><br />

O Sr. Ministro Cezar Peluso: O meu receio é de que haja algum parágrafo que,<br />

depois, ganhe certa autonomia e gere dificuldade. É isso que me preocupa.<br />

O Sr. Ministro Carlos Velloso: Todos eles são dependentes do § 1º.<br />

O Sr. Ministro Sepúlveda Pertence: Todos eles regulam a base de cálculo da<br />

Cofins. Se estamos entendendo que o conceito básico e a disciplina do Cofins já estão<br />

declarados constitucionais pelo Tribunal...<br />

O Sr. Ministro Cezar Peluso: Estou apenas ponderando quanto ao risco de<br />

eventuais incertezas futuras.<br />

A Sra. Ministra Ellen Gracie (Presidente): Ainda teremos uma sessão de julgamento<br />

em que o Ministro Eros Grau trará o seu voto e poderemos eventualmente reajustar.<br />

EXTRATO DA ATA<br />

RE 357.950/RS — Relator: Ministro Marco Aurélio. Recorrente: Companhia<br />

Riograndense de Participações – CRP (Advogados: Larissa Diefenbach Leuck de Nardi<br />

e Rodrigo Leporace Farret e outro). Recorrida: União (Advogado: PFN – Ricardo Py<br />

Gomes da Silveira).<br />

Decisão: Após o voto do Ministro Marco Aurélio (Relator), conhecendo do recurso<br />

e provendo-o, em parte, e dos votos dos Ministros Cezar Peluso, Carlos Velloso, Celso de<br />

Mello e Sepúlveda Pertence, provendo-o, integralmente, pediu vista dos autos o Ministro<br />

Eros Grau. Falaram, pela recorrente, o Dr. André Martins de Andrade e, pela recorrida, o Dr.<br />

Fabrício da Soller, Procurador da Fazenda Nacional. Ausente, justificadamente, neste<br />

julgamento, o Ministro Nelson Jobim (Presidente). Presidência da Ministra Ellen Gracie<br />

(Vice-Presidente).<br />

Presidência da Ministra Ellen Gracie, Vice-Presidente. Presentes à sessão os<br />

Ministros Sepúlveda Pertence, Celso de Mello, Carlos Velloso, Marco Aurélio, Gilmar<br />

Mendes, Cezar Peluso, Carlos Britto, Joaquim Barbosa e Eros Grau. Vice-Procurador-<br />

Geral da República, Dr. Antonio Fernando Barros e Silva de Souza.<br />

Brasília, 18 de maio de 2005 — Luiz Tomimatsu, Secretário.<br />

ESCLARECIMENTO<br />

O Sr. Ministro Marco Aurélio (Relator): Gostaria, Presidente, de explicitar algo<br />

que se contém no meu voto.<br />

Neste caso, além daquela problemática da constitucionalização de norma, constitucionalização,<br />

portanto, posterior, também se discute a majoração da alíquota da<br />

Cofins de dois para três por cento. Tendo em conta, inclusive, pareceres que foram<br />

distribuídos, devo situar a matéria. O tema versado nesse recurso é único: a exigibilidade,<br />

ou não, de lei complementar para ter-se a majoração.<br />

No meu voto, parti da premissa de que a base de incidência já está definida na Carta<br />

da República, ou seja, o faturamento. E, se já está definida na Constituição Federal, não<br />

há a exigibilidade do instrumental específico, que é a lei complementar. Esclareço esse<br />

aspecto apenas para não se imaginar que estamos a implementar “bill” de indenidade,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!