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114 Drogas no Brasil – Entre a saúde e a justiçamutilação. Existem inúmeros relatos na literatura médica que apontam umaforte abstinência e uma impulsividade grande nos indivíduos que se expressamnessa intensidade.Outros tipos de compulsividades comportamentais estão sendo descritascomo novas formas de dependências, estas embora mal classificadas, commais limitações e ressalvas que as classificações para o uso de substâncias.Existem indícios que estas formas de compulsividade interferem tanto nasaúde como na vida social do indivíduo. A dependência de internet é consideradaum problema crescente, tanto em culturas ocidentais como orientais.Alarmistas aterrorizam mães e pais dizendo que será a principal doençacrônica do público infantil do século XXI. Milhares de usuários têm vivenciadoabuso ou problemas em decorrência do acesso a esta ferramenta. Apreferência dada aos temas virtuais prevalece àqueles estabelecidos em escalapresencial. Tarefas como redes sociais, jogos de apostas, campanhas, de RPGe coletivos, geralmente envolvendo esportes ou violência. Outras atividadescomo resolver problemas, navegar excessivamente em busca de novidades,comprar virtualmente, buscar estimulação e satisfação sexual, administrarblogues... Todos estes e mais uma infinidade de comportamentos que podemser modulados e propiciados pelo ambiente virtual podem ser consideradoscomo comportamentos individuais de excesso, que de certa forma prejudicamo período de formas de convívio presenciais e interação social que ausentestendem a facilitar um aumento de comorbidades psiquiátricas e déficits cognitivosem parte das pessoas que realiza compulsivamente tal tipo de comportamento.Embora a crítica neste caso seja pela forma de se avaliar e estipularquando comportamentos tornam-se compulsivos.É bastante comum conhecermos alguma pessoa obesa. Parte dos obesospode ser apontada por alguns como abusadores de comidas hipercalóricascom altos teores de açúcares e gorduras. Eles felizmente não são perseguidospor conta deste descontrole na ingestão dos alimentos. Imaginem se perseguisseme internassem compulsoriamente quem não tem um IMC adequadoaos padrões culturais estabelecidos? O que fariam as pessoas obesas por algumproblema hormonal ou metabólico? E os compulsivos por junkyfood...Mereceriam ser penalizados? Podemos pensar que maus hábitos alimentaresgeram um grande ônus ao sistema público de saúde e, por conseguinte, à saú-

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