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190 Drogas no Brasil – Entre a saúde e a justiçaacreditam que o governo não deveria autorizar o consumo de maconha parafins medicinais ou recreativos (p. 311).Para 13% da população brasileira, o Estado deveria fornecer, ou fiscalizaros fornecedores, ou ainda permitir que cada usuário pudesse plantar a maconhapara seu próprio uso, caso fosse autorizado o consumo (p. 311).Por outro lado, os grupos focais apresentaram uma posição ainda maisfavorável à liberação do consumo de maconha.“Maconha já está praticamente liberada. Você vê as pessoas fumando na rua. Ouvidizer que depois da Copa vão liberar. A polícia nem olha para os caras fumandomaconha.” Jovem C REC (p. 302).“Não muda nada, a maconha não faz diferença. O problema maior é o crack. Amaconha liberada vai ser como um cigarro. Quem é usuário é e ponto, não vaiusar mais ou menos.” Jovem C REC (p. 302).“Tudo bem fumar maconha, desde que a pessoa continue levando uma vida normal,que não vire uma coisa de toda hora, que traga a pessoa para baixo.” JovemC POA (p. 302).“Usando maconha ninguém para de estudar ou trabalhar. O problema é quandoa maconha não funciona mais, ai vai para uma droga mais forte que pode viciar.Quem fica na maconha, tudo bem.” Jovem AB SP (p. 302).Embora a pesquisa FPA/RLS revele que 37% dos entrevistados jamais ouviramalguma coisa sobre as regulamentações dos Estados Unidos que permitemo uso recreativo e medicinal da maconha em alguns estados e a do Uruguai quepermite o uso da cannabis em todo seu território (p. 311), de maneira geral, oque se percebe a partir dos resultados da pesquisa, é que já existe abertura paraconsiderar avanços na legislação específica sobre o uso da cannabis no Brasil.Por outro lado, fica revelada a preocupação dos brasileiros em relação ao aumentodo consumo, da violência e da corrupção caso as drogas hoje ilícitas fossemlegalizadas. Para 74%, 66% e 63% da população, respectivamente, o tráfico, aviolência e o consumo aumentariam caso o uso das drogas que hoje são proibidasfosse permitido e para 53% da população os grupos criminosos que se dedicamao tráfico se fortaleceriam se a legalização das drogas ocorresse (p. 309 e p. 310).

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