07.06.2013 Views

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

METODOLOGIA PARTICIPANTE<br />

E aí entra a Metodologia PAP, que propõe procedimentos participativos<br />

em todos os passos: interpretar a reali<strong>da</strong>de, sonhar sua transformação, planejar<br />

intervenções educacionais, implementá-las e avaliá-las. O processo que ocorre<br />

é comparável ao efeito de uma pedra, quando atira<strong>da</strong> nas águas calmas de um<br />

lago. Em tor<strong>no</strong> do núcleo (ponto onde caiu a pedra), pequenas on<strong>da</strong>s vão<br />

formando círculos concêntricos <strong>no</strong> território, neste caso, a superfície do lago.<br />

As on<strong>da</strong>s multiplicam-se e se alargam, agitando to<strong>da</strong> a área.<br />

Na metodologia PAP, as esferas (grupos PAP) vão se abrindo, até abarcar<br />

todo o território:<br />

• PAP1. Primeiro grupo, é a equipe do OG-PNEA que se colocou <strong>no</strong><br />

papel de subsidiar a formação e o planejamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des do Coletivo<br />

Educador (CE), ou PAP2. Nesse enfoque, além do apoio técnico e logístico,<br />

o Órgão Gestor trabalharia para estabelecer canais de financiamento que<br />

viabilizassem a criação de CEs. Por indução <strong>da</strong> DEA/MMA, por exemplo, que<br />

o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA/MMA) lançaria uma chama<strong>da</strong><br />

pública em 2005, para patrocinar a estruturação de Coletivos. No a<strong>no</strong> seguinte,<br />

outra chama<strong>da</strong> pública <strong>da</strong> própria DEA proporia o desafio de mapear potenciais<br />

CEs capazes de dialogar na construção dessa política pública.<br />

• PAP2. É o Coletivo Educador, constituído por um conjunto de<br />

instituições que se reúnem para desenvolver ações formativas num determinado<br />

território. Podem ser ações <strong>no</strong> campo <strong>da</strong> EA, <strong>da</strong> educação popular, extensão<br />

rural, entre outros. Seu papel é múltiplo: promover a articulação de políticas<br />

públicas, realizar reflexões críticas, instrumentalizar participantes para a<br />

proativi<strong>da</strong>de e a articulação institucional, contribuindo assim para a sinergia de<br />

processos de aprendizagem em todo o tecido social do referido território.<br />

• PAP3. Terceira “on<strong>da</strong>”, na <strong>no</strong>ssa figura de linguagem, reúne o conjunto<br />

de formadoras/es de educadoras/es ambientais populares, prepara<strong>da</strong>s/os pelo<br />

Coletivo Educador. Têm o papel de localizar grupos de ação-reflexão que já<br />

enfrentam uma determina<strong>da</strong> problemática socioambiental, e preparando-os<br />

para que possam compor os PAP4.<br />

• PAP4. O quarto grupo, ou “on<strong>da</strong>”, congrega educadoras/es<br />

ambientais populares, as pessoas animadoras <strong>da</strong>s Com-Vi<strong>da</strong>s. E aqui a sigla<br />

indica Comuni<strong>da</strong>des de Aprendizagem e Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong>, ou Círculos de<br />

Aprendizagem Participativa sobre Meio Ambiente e Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong>, que<br />

144

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!