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Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

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Não foi aprovado. Só que, para a surpresa <strong>da</strong>s/os educadoras/es, ele abriu<br />

as portas para o diálogo com o órgão de gover<strong>no</strong>, que viu na capilari<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s redes uma fonte de alimentação do seu Sistema <strong>Brasil</strong>eiro de Informações<br />

sobre <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> e Práticas Sustentáveis (SIBEA).<br />

Foi assim que, em 29 de agosto de 2001, iniciou-se uma reunião em Brasília<br />

para negociar a construção de estratégias de integração entre as redes de<br />

EA e o SIBEA. Para <strong>da</strong>r idéia <strong>da</strong> amplitude do evento, basta relacionar as<br />

organizações participantes. Lá estavam membros <strong>da</strong> Rebea, bem como <strong>da</strong>s<br />

redes de EA paulista (Repea), mineira (Rmea), mato-grossense (Remtea), <strong>da</strong><br />

Paraíba (Rea/Pb), do Vale do Itajaí (Reabri) e de São Carlos (SP). Também<br />

estavam moderadoras/es <strong>da</strong> lista de discussão EAlatina, integrantes <strong>da</strong> Rede<br />

Mata Atlântica, Rede Cerrado e de universi<strong>da</strong>des. Do gover<strong>no</strong> federal, havia<br />

representantes dos setores de EA do MEC, MMA e Ibama.<br />

Em 31 de agosto, esse conjunto de pessoas encerraria o evento com <strong>no</strong>vas<br />

metas a cumprir. Criara-se um Grupo Gestor participativo para o SIBEA, um<br />

projeto piloto na Universi<strong>da</strong>de Federal do Rio Grande (UFRG), além de um<br />

grupo de trabalho para elaborar um edital de deman<strong>da</strong> induzi<strong>da</strong> pelo FNMA,<br />

visando a estruturação <strong>da</strong>s redes de EA e a consoli<strong>da</strong>ção do SIBEA. Era a<br />

semente do projeto “Tecendo Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia”, que teria a dupla finali<strong>da</strong>de de<br />

estimular a organização de redes de EA – que produziriam um diagnóstico<br />

sobre o estado de arte <strong>da</strong> EA nas diferentes regiões do país –, e nutrir o Sistema<br />

<strong>Brasil</strong>eiro de EA, com os <strong>da</strong>dos levantados.<br />

LIÇÕES QUE OS CURSOS DÃO<br />

Em <strong>no</strong>vembro de 2001, quando o apagão, que tanto afetara o dia-a-dia <strong>da</strong><br />

população brasileira, já entrara para a História, saiu o Edital 07/2001 do Fundo<br />

Nacional do Meio Ambiente, para eleger as cinco redes de EA que participariam<br />

do ambicioso projeto desenhado pelo gover<strong>no</strong> em parceria com organizações<br />

<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de civil. Dos projetos aprovados, dois eram de redes já existentes: a<br />

Rede <strong>Brasil</strong>eira e a Rede Paulista de EA.<br />

Outros três financiariam a estruturação de <strong>no</strong>vas redes, duas <strong>da</strong>s quais com<br />

caráter regional: Rede Pantanal de <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> (Aguapé, abrangendo<br />

MT e MS), Rede Sul <strong>Brasil</strong>eira de <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> (REASul, <strong>no</strong>s estados do<br />

sul), e Rede Acreana de <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> (ReAcre). Com isso, pela primeira<br />

vez, surgiriam redes de EA por indução (até então, elas nasciam por iniciativa<br />

espontânea). Na prática, esses projetos só começariam <strong>no</strong> a<strong>no</strong> seguinte 69 .<br />

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