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Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

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e a socie<strong>da</strong>de. Um <strong>no</strong>vo passo na mesma direção seria estabelecer políticas<br />

públicas de EA <strong>no</strong> meio universitário.<br />

• Caminho <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>de. Ante a diversi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s iniciativas existentes,<br />

o bom começo seria reconhecê-las e fortalecê-las, usando-as como inspiração<br />

nas instituições universitárias ain<strong>da</strong> sem EA em sua estrutura. Priorizar a<br />

não-padronização nessa área teria a vantagem de respeitar a auto<strong>no</strong>mia <strong>da</strong>s<br />

instituições do ensi<strong>no</strong> superior, seus cursos, bem como do planejamento<br />

curricular e pe<strong>da</strong>gógico.<br />

• Mexer nas estruturas. Sistematizar e incorporar um saber ambiental às<br />

práticas acadêmicas requer a reformulação dos conhecimentos dos docentes. E<br />

isso exige a coragem de enfrentar uma estrutura institucional tradicionalmente<br />

compartimenta<strong>da</strong> pela hiper-especialização e a falta de articulação intra e<br />

interinstitucional, desenvolvendo <strong>no</strong>vos espaços acadêmicos favoráveis às<br />

relações interdisciplinares.<br />

• Investir na EA. Investimentos seriam importantes tanto na formação<br />

ambiental de pessoal, como em infra-estrutura, instrumentos e procedimentos<br />

institucionais de apoio, para transformar a EA em uma dimensão essencial<br />

<strong>da</strong> educação superior. Várias/os respondentes manifestaram-se em favor <strong>da</strong><br />

criação de estruturas educativas, tais como núcleos ou centros de EA nas<br />

universi<strong>da</strong>des, para que sirvam como espaços de interlocução e de formação,<br />

visando incorporar a dimensão ambiental na prática de ensi<strong>no</strong> e pesquisa, além<br />

de funcionarem como pontos focais para sistematizar e divulgar iniciativas de<br />

ambientalização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des acadêmicas.<br />

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO<br />

Se considerarmos o número de mo<strong>no</strong>grafias e teses que abor<strong>da</strong>m EA,<br />

desenvolvi<strong>da</strong>s em instituições brasileiras de ensi<strong>no</strong> superior, concluiremos que a<br />

produção de conhecimento nessa área tende a crescer ca<strong>da</strong> vez mais. Em 1997,<br />

ain<strong>da</strong> sem os mecanismos de busca pela internet, um estudo pioneiro conduzido<br />

pelo professor Luiz Afonso Vaz de Figueiredo e o especialista em EA, Roberto<br />

Mônico Jr., <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Centro Universitário Santo André (FSA), na região<br />

metropolitana de São Paulo, localizou 145 estudos desenvolvidos desde os a<strong>no</strong>s<br />

1970. A maioria era do eixo Rio-São Paulo e posterior a 1988 123 .<br />

Nove a<strong>no</strong>s mais tarde, em 2006, o professor Vaz de Figueiredo e o pósgraduando<br />

Alan Roberto <strong>da</strong> Costa, também <strong>da</strong> FSA, apresentaram <strong>no</strong>va<br />

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