07.06.2013 Views

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

agregam diferentes atores sociais <strong>no</strong>s territórios onde o processo acontece.<br />

Não é coincidência que as Comissões de Meio Ambiente e Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong><br />

nas Escolas, cria<strong>da</strong>s nas instituições de ensi<strong>no</strong>, também sejam Com-Vi<strong>da</strong>s. Pois<br />

a função é similar: comuni<strong>da</strong>de e comissão são estabeleci<strong>da</strong>s com o objetivo de<br />

pensar alternativas críticas e construtivas para a intervenção <strong>no</strong> entor<strong>no</strong>.<br />

FORMANDO OS COLETIVOS<br />

Classificados como segundo nível <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> ProFEA (logo<br />

abaixo do Órgão Gestor), os Coletivos Educadores (CEs) tornaram-se peçaschave<br />

para a consoli<strong>da</strong>ção dos processos formativos, <strong>no</strong> desenho que o OG-<br />

PNEA propôs para irradiar a EA <strong>no</strong> país. Uma seqüência de passos contribuiria<br />

com a criação dos CEs.<br />

Tudo começa, segundo a descrição <strong>da</strong> DEA/MMA, com uma reunião de<br />

articulação de um grupo de articuladoras/es – quaisquer instituições de cunho<br />

governamental, civil ou privado, com condições de liderar o processo. É o<br />

momento de definir o recorte territorial, propor um mapeamento inicial <strong>da</strong>s<br />

instituições correlatas, além de ações possíveis nesse território. Também nessa<br />

reunião pode-se discutir uma agen<strong>da</strong> de trabalho para chegar a um programa de<br />

formação de educadoras/es ambientais e escolher as instituições representantes,<br />

responsáveis pelo diálogo junto ao Órgão Gestor e outras organizações de<br />

interesse.<br />

Saberes Ambientais<br />

Uma conversa puxa a outra, diz o ditado popular. Ações educadoras puxam<br />

outras, viu-se na região de Paraná III. Em agosto de 2006, durante o 1º Encontro<br />

de Especialistas em <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>da</strong> Bacia do Prata, em Foz de Iguaçu (PR),<br />

que contou com a presença de Enrique Leff, <strong>da</strong> Rede de Formação <strong>Ambiental</strong> do<br />

Programa de Meio Ambiente <strong>da</strong> ONU (Pnuma), as/os educadoras/es sugeriram a<br />

criação de um Centro de Saberes e Cui<strong>da</strong>dos Socio-Ambientais <strong>da</strong> Bacia do Prata.<br />

O sonho ganhou forma rapi<strong>da</strong>mente graças à parceria entre a Itaipu Binacional e<br />

organismos internacionais, como o próprio Pnuma e o Comitê Intergovernamental<br />

Coordenador dos Países <strong>da</strong> Bacia do Prata. Com sede inaugura<strong>da</strong> em <strong>no</strong>vembro do<br />

mesmo a<strong>no</strong> <strong>no</strong> Parque Tec<strong>no</strong>lógico Itaipu (PTI), ele <strong>da</strong>ria espaço a especialistas do<br />

<strong>Brasil</strong>, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina para estudos e pesquisas em tor<strong>no</strong> <strong>da</strong><br />

EA. O primeiro desafio, concluiu-se na época, seria mapear as inter-relações entre<br />

atores sociais dos cinco países. Em segui<strong>da</strong>, viriam as ativi<strong>da</strong>des de formação, por<br />

meio de Círculos de Aprendizagem Participativa com foco nas águas <strong>da</strong> Bacia do<br />

Prata.<br />

145

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!