07.06.2013 Views

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

materiais didáticos, além do estabelecimento de parcerias para disseminar a EA<br />

junto aos mais diferentes setores. Entre estas, o destaque ficava para os Centros<br />

de <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong> (CEAs).<br />

• Já havia dezenas de CEAs, segundo informa o livro de 1997, estruturados<br />

por iniciativa de organizações públicas e priva<strong>da</strong>s a partir de projetos relativos à<br />

questão ambiental. Para <strong>da</strong>r uma idéia <strong>da</strong> varie<strong>da</strong>de, basta citar três, mencionados<br />

<strong>no</strong> livro: o CEA Foz de Iguaçu, instituído pela empresa Itaipu Binacional; a<br />

Escola <strong>da</strong>s Dunas, em Extremoz (RN), vincula<strong>da</strong> à universi<strong>da</strong>de, e a Escola<br />

do Bosque, administra<strong>da</strong> pela prefeitura de Belém (PA), mas cria<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong><br />

mobilização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de civil pela proteção de uma área verde de 12 hectares<br />

naquele município. Por meio <strong>da</strong> menciona<strong>da</strong> parceria, o MEC poderia oferecer,<br />

por exemplo, orientação pe<strong>da</strong>gógica.<br />

Pronea 1.0<br />

Comemorando em 2004 sua terceira versão, atualiza<strong>da</strong> a partir de amplo<br />

processo de consulta pública, o Programa Nacional de EA teve sua primeira<br />

versão estabeleci<strong>da</strong> pela Presidência <strong>da</strong> República em dezembro de 1994, na forma<br />

de uma exposição de motivos interministerial. Seu primeiro desenho concentravase<br />

<strong>no</strong> cumprimento do artigo 225 <strong>da</strong> Constituição Federal, que tornara a EA<br />

obrigatória em todos os níveis de ensi<strong>no</strong>. Foi subscrito por quatro ministros: os<br />

do MMA e MEC – executores do programa – e os parceiros, <strong>da</strong> Cultura e <strong>da</strong><br />

Ciência e Tec<strong>no</strong>logia.<br />

O texto de 1994 já previa a parceria entre MEC (COEA) e MMA/Ibama para<br />

trazer a EA aos sistemas de ensi<strong>no</strong> e de gestão ambiental. Propunha três focos<br />

principais: capacitação de gestoras/es e educadoras/es, desenvolvimento de ações<br />

educativas, de instrumentos e metodologias. A partir disto, apresentava sete linhas<br />

de ação: desde a previsível EA por meio do ensi<strong>no</strong> formal e <strong>no</strong> processo de gestão<br />

ambiental, até campanhas, cooperação com meios de comunicação e articulação<br />

com outro setores. Foi por determinação desse programa nacional que, em 1997,<br />

ocorreria a Conferência Nacional de EA.<br />

Outras parcerias utilizavam-se dos mecanismos do Acor<strong>da</strong> <strong>Brasil</strong> – programa<br />

do MEC que visava apoiar iniciativas que contribuíssem para tornar a educação<br />

formal priori<strong>da</strong>de de todos os setores, “acor<strong>da</strong>ndo-os para a escola”. Essa foi<br />

a origem, por exemplo, do apoio institucional <strong>da</strong> COEA/MEC a projetos<br />

de EA de empresas priva<strong>da</strong>s e estatais, facilitando a distribuição de materiais<br />

34

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!