Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

More documents

Recommendations

Info

e os não signatários de Quioto (como os EUA), manter-se-ia a regra dos compromissos “não vinculantes”, ou seja, sem metas específicas de reduzir as emissões. • Desmatamento na mira. Também pela primeira vez, admitiu-se que a redução de emissões por desmatamento e degradação de florestas (REED) poderia ser uma ferramenta de mitigação do aquecimento global no pós-Quioto. Apesar da perda de florestas tropicais responder por cerca de 15% das emissões globais de CO 2 , segundo cálculos oficiais, esse item não fez parte do Protocolo de Quioto. Em Bali, discutiram-se duas propostas: 1- adotar um mecanismo parecido aos créditos de carbono, com metas e pagamento pré-estabelecido para “projetos de desmatamento evitado”, 2- aplicar “incentivos positivos e políticas”, uma espécie de premiação para quem provar a redução voluntária do desmatamento. Venceu a segunda. Mas, em paralelo, instituições como o Banco Mundial começaram a montar fundos-piloto para testar o comércio de “carbono florestal”. • Data marcada. Definiu-se 2009 como data final transformar o Mapa do Caminho em acordo internacional. Seria na COP-15, em Copenhagen, capital da Dinamarca. A ajuda aos países emergentes – seja pelo apoio à proteção de florestas, ou por programas de transferência de tecnologia que facilitem a adaptação à mudança climática e mitigação de seus efeitos – também deu o tom aos debates em Bali, que podem ser entendidos como mais um capítulo de uma longa série na qual o futuro do planeta tornou-se o motor da trama. Pode-se imaginar essa série como parte de uma lenda, dessas que os antigos criavam para explicar a origem e o fim do mundo. O papel desenhado para os seres humanos, nessa lenda, é de enorme complexidade. São os destruidores do futuro. Futuro este, caracterizado como a vida em equilíbrio no Planeta Terra. Só que são eles, os mesmos seres humanos, os únicos capazes do ato heróico de reverter a trama, isto é, deter a destruição. Dedicados a desvendar a origem e as tendências dessa tendência devastadora, os sábios prevêem: ao destruir o futuro, os seres humanos se autodestruirão. O momento é de urgência, alertam eles. Para salvar o futuro, e com isso também a si próprios, nossos heróis terão de aprender o que fazer, colocando simultaneamente em prática o que aprenderam. E não atingirão o objetivo da 280
salvação se agirem individualmente. Nem se buscarem a perspectiva de salvar uma ou outra parcela do todo. Pois está tudo interligado. Para o bem e para o mal, o que ocorre num ponto, tem o efeito sobre a totalidade. Pensar e agir local e globalmente torna-se o lema desses novos heróis. Notas 168 Texto-base, lançado em março de 2008 (92 p.) está em http://www.mma.gov.br/estruturas/secex_cnma/_arquivos/tb.pdf. 169 Página oficial da Conferência, com notícias e documentos: www.mma.gov.br/conferencianacional. 170 Enquanto conferências nas escolas, municipais e estaduais foram promovidas em 2008, a etapa nacional da III Conferência Infanto-Juvenil aconteceria apenas no primeiro semestre de 2009. Já o VI Fórum de EA foi adiado, por questões operacionais. 171 Conjunto de documentos disponíveis em: http://parnaiba.ana.gov.br/atlas_nordeste/nw_ downloads.htm. 281
Page 1:
Os Diferentes Matizes da Educação
Page 4 and 5:
República Federativa do Brasil Pre
Page 6 and 7:
Arte e diagramação: Ricardo Veron
Page 9:
Apresentação A comemoração dos
Page 12:
Todos que tem alguma contribuição
Page 16 and 17:
c) A construção de mecanismos mai
Page 19 and 20:
Começar pelo Começo? 17 “Um gal
Page 21 and 22:
1980, como uma forma nova de agrega
Page 23:
achar necessário. Torço para que
Page 26 and 27:
13. CUIDAR COM AS ESCOLAS Vamos Cui
Page 28 and 29:
O Ano da EA
Page 30 and 31:
dão idéia do clima que reinava n
Page 32 and 33:
grego. Para o evento, que avaliou o
Page 34 and 35:
Retomando As Raízes
Page 36 and 37:
materiais didáticos, além do esta
Page 38 and 39:
LEI PARA A EA? Em 1997, estavam aqu
Page 40 and 41:
Novos Parâmetros
Page 42 and 43:
no ensino formal. A partir dela, Un
Page 44 and 45:
além da divulgação dos objetivos
Page 46 and 47:
A estatística inspirou outros leva
Page 48 and 49:
(SEF). Com isso, ganharia o status
Page 50 and 51:
Dos 747 projetos avaliados, mais de
Page 52 and 53:
Ação em Rede
Page 54 and 55:
Só que basta observar o oceano par
Page 56 and 57:
Pensamento latino-americano e carib
Page 58 and 59:
Voltemos para o final dos anos 1990
Page 60 and 61:
Divisor de Águas
Page 62 and 63:
Mandamentos da EA brasileira Os oit
Page 64 and 65:
da degradação ambiental. Também
Page 66 and 67:
aos na defesa da qualidade do meio
Page 68 and 69:
Reformando Estruturas
Page 70 and 71:
1996 a 1998. Em seis meses, havia 1
Page 72 and 73:
• indicação do não envolviment
Page 74 and 75:
• Instituir o projeto Protetores
Page 76 and 77:
EA no Novo Milênio
Page 78 and 79:
A Unesco conferiu à Costa do Desco
Page 80 and 81:
de uma rede nacional frente à nova
Page 82 and 83:
Retrato de um tempo em que a tecnol
Page 84 and 85:
Enquanto isso, municípios vizinhos
Page 86 and 87:
Muito por Fazer
Page 88 and 89:
vaticinou Genebaldo, vivia-se o fen
Page 90 and 91:
A idéia era ir além da transversa
Page 92 and 93:
Tecendo Parcerias
Page 94 and 95:
PARÂMETROS EM AÇÃO Um mês antes
Page 96 and 97:
Não foi aprovado. Só que, para a
Page 98 and 99:
Uma pesquisa surpreendente Números
Page 100 and 101:
ela, desconsideravam-se potencialid
Page 102 and 103:
A Intenção e o Gesto
Page 104 and 105:
Como era de se esperar, o nível de
Page 106 and 107:
A socióloga brasileira Lisa Gunn,
Page 108 and 109:
• Democracia em risco: a credibil
Page 110 and 111:
criação induzida de três novas r
Page 112 and 113:
Antes disso, no início de 2003, um
Page 114 and 115:
Novo Ano da EA
Page 116 and 117:
Efeitos colaterais das guerras Em 1
Page 118 and 119:
Vale lembrar que Buarque também de
Page 120 and 121:
público e da sociedade civil, com
Page 122 and 123:
A composição paritária entre gov
Page 124 and 125:
Novo desenho institucional Após se
Page 126 and 127:
Vamos Cuidar
Page 128 and 129:
Os principais objetivos seriam: con
Page 130 and 131:
• Uma geração aprende com a out
Page 132 and 133:
Aliança internacional Em junho de
Page 134 and 135:
eação do presidente da República
Page 136 and 137:
Cuidar com as Escolas
Page 138 and 139:
talvez até por isso, evoluiu propo
Page 140 and 141:
coordenação ganhara nova posiçã
Page 142 and 143:
Agraciado com o nome do seringalist
Page 144 and 145:
Irradiando a EA
Page 146 and 147:
METODOLOGIA PARTICIPANTE E aí entr
Page 148 and 149:
A oficina de trabalho para constitu
Page 150 and 151:
Assim nasceram os coletivos educado
Page 152 and 153:
Pantanal Mato-grossense. Somados, e
Page 154 and 155:
Todos ao V Fórum
Page 156 and 157:
As mulheres e a paz Em 2004, Wangar
Page 158 and 159:
Gerais (Fiemg), o GT Empresas & Edu
Page 160 and 161:
Novo programa nacional de EA Elabor
Page 162 and 163:
Seu primeiro encontro presencial, o
Page 164 and 165:
Vale lembrar que em março de 2004,
Page 166 and 167:
Assim Caminha a EA
Page 168 and 169:
área de domínio de Floresta Amaz
Page 170 and 171:
Já o Rio Grande do Sul, para as me
Page 172 and 173:
nacionais ou internacionais. Uma da
Page 174 and 175:
Profusão de Eventos
Page 176 and 177:
Ciberativismo 1 E o ciberativismo v
Page 178 and 179:
contra um projeto do governo estadu
Page 180 and 181:
já existentes para instalar suas S
Page 182 and 183:
campanhas, produtos impressos, radi
Page 184 and 185:
• Educação Ambiental no Ar. Pro
Page 186 and 187:
E avança nas Escolas
Page 188 and 189:
pesquisadoras/es representando grup
Page 190 and 191:
• Organização acadêmica e cond
Page 192 and 193:
pesquisa, dessa vez beneficiada pel
Page 194 and 195:
esforço de divulgação, seja pela
Page 196 and 197:
O mesmo documento também ressalta
Page 198 and 199:
Novos Programas
Page 200 and 201:
natureza”, disse Sharipov à impr
Page 202 and 203:
O caminho foi estimular o nasciment
Page 204 and 205:
estrutura nessa área, mas incomple
Page 206 and 207:
É nesse contexto, e com o reforço
Page 208 and 209:
de licenciamento costumam ter profu
Page 210 and 211:
Para Onde Queremos Ir?
Page 212 and 213:
Algumas realizações citadas no re
Page 214 and 215:
a demandas identificadas numa pesqu
Page 216 and 217:
E agora, as redes? A II CNMA não s
Page 218 and 219:
Os dados também contribuíram para
Page 220 and 221:
Cresce a Mobilização
Page 222 and 223:
ecológico, que acelera a velocidad
Page 224 and 225:
• Espécies invasoras. Com avanç
Page 226 and 227:
... E POUCAS SURPRESAS NOS RESULTAD
Page 228 and 229:
• Expansão. Programado para 2009
Page 230 and 231:
Sonhos e Críticas
Page 232 and 233: Inclua-se na estatística da partic
Page 234 and 235: Para enfrentar os grandes desafios
Page 236 and 237: Rede de fundos socioambientais Cria
Page 238 and 239: degradação. Vale dizer que quando
Page 240 and 241: convincentes de cidadania e de inte
Page 242 and 243: 240
Page 244 and 245: espalhando as Raízes
Page 246 and 247: para a elaboração de um Programa
Page 248 and 249: Ongs e agências privadas contribu
Page 250 and 251: Ultrapassando a fronteira angolana,
Page 252 and 253: E, não por acaso, o teólogo Leona
Page 254 and 255: Muitas ”EAs”
Page 256 and 257: A EA SE RAMIFICA Num texto divulgad
Page 258 and 259: “Não raras vezes” - confessa a
Page 260 and 261: • Perspectiva pedagógica. Induzi
Page 262 and 263: esumo e avaliação de cada uma - u
Page 264 and 265: complexidade”. Entre os elementos
Page 266 and 267: Ano Quente
Page 268 and 269: • Uma Verdade Inconveniente. Repr
Page 270 and 271: social e sucateamento acelerado de
Page 272 and 273: prioritárias pelo governo federal
Page 274 and 275: manutenção da coordenação na es
Page 276 and 277: Clima em Destaque
Page 278 and 279: Escrito na fase preparatória da II
Page 280 and 281: Também na primeira metade de 2007,
Page 284 and 285: Sistematizando Laços
Page 286 and 287: Nesse ínterim, qualquer pessoa pod
Page 288 and 289: papel consultivo e de assessorament
Page 290 and 291: A coluna, símbolo clássico da sus
Page 292 and 293: da vida. Também numa sala ou área
Page 294 and 295: Linha do Tempo da EA 1997-2007
Page 296 and 297: • Em 1997, o MMA tem um Grupo de
Page 298 and 299: • Entre 08 e 12 de dezembro, na c
Page 300 and 301: 1999 • Em 27 de abril, é promulg
Page 302 and 303: • Também em março, a Oficina de
Page 304 and 305: trabalho para estabelecer um progra
Page 306 and 307: do MEC (SEF/MEC), inclui 9 simpósi
Page 308 and 309: • Em agosto, o Grupo de Gestão d
Page 310 and 311: da ONU para o Meio Ambiente (Orpalc
Page 312 and 313: • No correr de 2003, o OG-PNEA la
Page 314 and 315: • Em agosto, a Lei 10.933/04, que
Page 316 and 317: • Não é a única novidade do an
Page 318 and 319: inclui previsão de apoio ao Portal
Page 320 and 321: Grosso do Sul (Fuconams), ele lanç
Page 322 and 323: • De 23 a 28 de abril, Luziânia
Page 324 and 325: • No mesmo mês, é inaugurada a
Page 326 and 327: • Em julho, ocorrem as reuniões
Page 328 and 329: 45 Redes de EA
Page 330 and 331: REGIÃO NORTE • • • RAEA - Re
Page 332 and 333:
REGIÃO SUDESTE • • • • •
Page 334 and 335:
Cieas em Evolução
Page 336 and 337:
No final de 2006, a DEA/MMA preparo
Page 338 and 339:
em torno das questões indígena e
Page 340 and 341:
12. Paraíba. Em 2005, a Lei Estadu
Page 342 and 343:
Calcado na Política Nacional de EA
Page 344 and 345:
egionais, culminando com a discuss
Page 346 and 347:
Siglas Úteis
Page 348 and 349:
CGEAM/Ibama. Coordenação Geral de
Page 350 and 351:
IDEC. Instituto de Defesa do Consum
Page 352 and 353:
REAJO. Rede de Educação Ambiental
Page 354 and 355:
SFB. Serviço Florestal Brasileiro
Page 356 and 357:
Glossário
Page 358 and 359:
3. Aquecimento Global. Alteração
Page 360 and 361:
9. Centro de Educação Ambiental (
Page 362 and 363:
16. Comitê Assessor do Órgão Ges
Page 364 and 365:
ambiental; aprovar ou referendar o
Page 366 and 367:
de conteúdos da educação ambient
Page 368 and 369:
37. Fórum Social Mundial. Criado e
Page 370 and 371:
92. Tanto o segundo, em 1995, como
Page 372 and 373:
52. Orçamento Participativo. Instr
Page 374 and 375:
“PPP autoritário, ainda que seu
Page 376 and 377:
64. Sala Verde. Espaço vinculado a
Page 378 and 379:
Bibliografia 179
Page 380 and 381:
EQUIPES TÉCNICAS DO MEC, MMA E IDE
Page 382 and 383:
PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMB
Page 384 and 385:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmet
Page 386 and 387:
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS.
Page 388 and 389:
STERN, NICHOLAS. Stern Review on th
Page 390 and 391:
ambiental brasileira”. Revista El
Page 392 and 393:
SAUVÈ, Lucie. Courants theóriques
Page 394 and 395:
Ministério do Meio Ambiente - Depa
show all

Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?