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Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

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“É fun<strong>da</strong>mental partir <strong>da</strong> idéia de que o homem<br />

é um ser de relações e não apenas de contatos,<br />

de que ele não apenas está <strong>no</strong> mundo, mas<br />

também com o mundo”.<br />

Paulo Freire<br />

últimos 40 a<strong>no</strong>s foram pródigos em encontros, conferências,<br />

seminários, tratados e convenções voltados à temática ambiental<br />

“<strong>Os</strong><br />

e, <strong>no</strong> entanto, nunca se comprometeu tanto a capaci<strong>da</strong>de de<br />

manutenção <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, o que indica a necessi<strong>da</strong>de de ações educacionais que<br />

contribuam para a construção de socie<strong>da</strong>des sustentáveis.<br />

(...) a ameaça à biodiversi<strong>da</strong>de está presente em todos os biomas, em<br />

decorrência, principalmente, do desenvolvimento desordenado de ativi<strong>da</strong>des<br />

produtivas. A degra<strong>da</strong>ção do solo, a poluição atmosférica e a contaminação<br />

dos recursos hídricos são alguns dos efeitos <strong>no</strong>civos observados. Na maioria<br />

dos centros urba<strong>no</strong>s, os resíduos sólidos ain<strong>da</strong> são depositados em lixões, a céu<br />

aberto.<br />

Associa-se a isso um quadro de exclusão social e elevado nível de pobreza <strong>da</strong><br />

população. Muitas pessoas vivem em áreas de risco, como encostas, margens de<br />

rios e periferias industriais. É preciso também considerar que uma significativa<br />

parcela <strong>da</strong> população tem uma percepção ‘naturaliza<strong>da</strong>’ do meio ambiente<br />

excluindo homens, mulheres, ci<strong>da</strong>des (...) 148 .”<br />

Engana-se quem pensar que os três parágrafos acima descrevem uma<br />

situação brasileira. Mesmo que verossímeis para a reali<strong>da</strong>de do <strong>no</strong>sso país,<br />

eles abrem a primeira versão preliminar de um Programa Nacional de EA de<br />

Angola, que resulta – isso sim –, de um inédito trabalho de cooperação <strong>no</strong><br />

campo <strong>da</strong> EA entre o país africa<strong>no</strong> e <strong>Brasil</strong>.<br />

FINCANDO A EA...<br />

Tudo começou em 27 de maio de 2006, com a assinatura de um ajuste<br />

complementar ao Acordo Básico de Cooperação Econômica, Científica e<br />

Técnica que entrara em vigor 16 a<strong>no</strong>s antes, em 1990. O fortalecimento <strong>da</strong> EA<br />

em Angola, por meio <strong>da</strong> capacitação de formadoras/es e oferta de subsídios<br />

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