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Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

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1980, como uma forma <strong>no</strong>va de agregar pessoas, sejam elas de ongs, gover<strong>no</strong>s,<br />

ou empresas, mais ou me<strong>no</strong>s experientes, jovens, de meia i<strong>da</strong>de, ou idosas.<br />

<strong>Os</strong> laços são por afini<strong>da</strong>de. Não há hierarquia. Todos podem se expressar,<br />

criar, mobilizar, buscar <strong>da</strong>dos, informar. Ou apenas acompanhar o movimento<br />

coletivo. Eram poucas, em 1997: além <strong>da</strong> Rede <strong>Brasil</strong>eira, havia a do Rio de<br />

Janeiro, a Paulista, a Capixaba, a de São Carlos, do Pantanal, a Matogrossense,<br />

a Mineira e a <strong>da</strong> Paraíba (as duas últimas, cria<strong>da</strong>s durante o IV Fórum de EA,<br />

naquele a<strong>no</strong>). Tornaram-se mais de 40, em 2007, com seus milhares de “ elos”<br />

e “ nós”. Nós.<br />

Copo meio-cheio ou meio-vazio. É assim com a EA. Um simples clique<br />

num sítio de busca na internet, com a expressão-chave “educação ambiental”<br />

levará imediatamente à indicação de mais de um milhão de links. E<strong>no</strong>rme e<br />

impenetrável floresta, pode-se pensar. É o copo tão cheio, capaz de causar a<br />

desistência, antes de começar o mergulho. Ou a impressão de que tudo está<br />

realizado, frente a tão expressivo resultado.<br />

No outro extremo, eventualmente em conversa ou troca de correspondência<br />

com educadoras/es – especialmente se a pessoa estiver mais distante dos<br />

grandes centros econômicos e políticos – virá a sensação do copo vazio.<br />

Somos tantos, mas tanto há ain<strong>da</strong> por fazer, tanto por completar. Apoios que<br />

se buscam, recursos que faltam, indicações certeiras nem sempre fáceis de<br />

encontrar. Muito se fez, mas muito há por fazer.<br />

Assim também foi com a produção deste livro. Há dez a<strong>no</strong>s, o obstáculo era<br />

a dificul<strong>da</strong>de de Acesso à informação. Materiais recebidos de entrevista<strong>da</strong>s/os<br />

foram fontes inestimáveis de informação, complementa<strong>da</strong>s pelos depoimentos<br />

de dezenas de pessoas, detentoras <strong>da</strong> história brasileira <strong>da</strong> EA até então. A<br />

busca foi prazerosa, pela descoberta de tanta gente desejosa de partilhar seus<br />

conhecimentos, que precisavam ser divulgados para fertilizar o caminho <strong>da</strong><br />

EA.<br />

Hoje, a tarefa é outra. No mar de Excesso de informação, depois <strong>da</strong> primeira<br />

busca é preciso selecionar, checar, comparar, focar, interpretar, conversar,<br />

para traduzir <strong>da</strong> forma mais completa, resumi<strong>da</strong> e imparcial possível aquilo de<br />

interessante que se descobriu. Correm-se muitos riscos <strong>no</strong> processo: buscas<br />

podem ser incorretas; os recortes, injustos ou incompletos. Algumas conversas,<br />

aliás, não são mais imprescindíveis, pois a pessoa já conseguiu publicar a<br />

informação. Está lá, disponível. Basta consultar através <strong>da</strong> internet.<br />

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