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Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

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<strong>Os</strong> <strong>da</strong>dos também contribuíram para atrair parceiras/os e o apoio financeiro<br />

que viabilizaria as ativi<strong>da</strong>des previstas. Entre as ongs, uma apresentação do<br />

programa cita o Projeto Cala-Boca Já Morreu!, Instituto Agora, Academia de<br />

Desenvolvimento Social, Instituto Sou <strong>da</strong> Paz, Grupo Interagir e WWF-<strong>Brasil</strong>.<br />

No time dos órgãos públicos, entraram as Secretarias Nacional de Juventude,<br />

e de Políticas de Promoção <strong>da</strong> Igual<strong>da</strong>de Racial, ao lado do Órgão Gestor <strong>da</strong><br />

PNEA. E, para a sustentação financeira, além do próprio OG/PNEA, entraram<br />

a Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ), Caixa Econômica Federal,<br />

Fun<strong>da</strong>ção O Boticário de Proteção à Natureza e Phillips.<br />

Um documento técnico lançado <strong>no</strong> a<strong>no</strong> seguinte pelo OG/PNEA 135<br />

relaciona os principais resultados. Na lista constam, por exemplo, a realização,<br />

ain<strong>da</strong> em 2006, de encontros <strong>da</strong> juventude pelo meio ambiente – 13 estaduais e<br />

dois regionais – e a expansão de CJs para 151 municípios.<br />

Interessante observar as parcerias firma<strong>da</strong>s pelos CJs. Como se previa,<br />

mais de dois terços (70,4%) buscaram suporte nas ongs e oscips. Mas também<br />

as secretarias estaduais de educação (Seduc/SEE) – inicialmente resistentes<br />

ao diálogo com os coletivos – tornaram-se parceiras de mais <strong>da</strong> metade dos<br />

coletivos (51,8%). Mesmo considerando que um CJ pode estabelecer várias<br />

parcerias simultâneas (não apresenta<strong>da</strong>s <strong>no</strong> relatório), basta somar aos órgãos<br />

estaduais as secretarias municipais de educação (25,9%) e o Ibama (33,3%),<br />

para entender a forte presença também dos órgãos públicos nesses coletivos.<br />

Empresas, escolas, redes de EA e mesmo universi<strong>da</strong>des pouco participaram<br />

desse movimento.<br />

EM BUSCA DE FINANCIAMENTO<br />

Pleito antigo, a questão do financiamento marcou presença <strong>no</strong> capítulo sobre<br />

EA do documento final <strong>da</strong> II CNMA. Mas ficou ain<strong>da</strong> mais evidente na série<br />

de 23 deliberações volta<strong>da</strong>s ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA/<br />

MMA), cuja avaliação também permite identificar tendências. De um lado,<br />

demandou-se o fortalecimento desse fundo nacional, bem como mu<strong>da</strong>nças<br />

em seu funcionamento, para facilitar o acesso dos diferentes segmentos (ongs<br />

ambientais, comuni<strong>da</strong>des tradicionais etc.).<br />

Seria preciso, segundo as reivindicações, desburocratizar seus mecanismos,<br />

tornar mais flexível a execução financeira e promover a capacitação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

para elaborar, executar e avaliar projetos. Também se demandou maior controle<br />

social <strong>da</strong> gestão, cuja estrutura já contava com um número mi<strong>no</strong>ritário de<br />

representantes <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de civil.<br />

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