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Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

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e Rio de Janeiro, para 80 oficiais do Exército. Em 2004, entraria em operação<br />

a disciplina <strong>Educação</strong> <strong>Ambiental</strong>, de 10 horas/ aula, <strong>no</strong> curso de formação<br />

dos recrutas. Como público, mais de 200 mil alistandos e um efetivo de 40<br />

mil militares. Depois, optou-se por afunilar o programa para a região <strong>da</strong> Mata<br />

Atlântica. Em 2005, seriam formados 16 mil militares do Rio de Janeiro e São<br />

Paulo, com potencial de se tornarem agentes multiplicadores <strong>da</strong> EA após se<br />

licenciarem <strong>da</strong>s fileiras do Exército.<br />

Com igual possibili<strong>da</strong>de de disseminar a EA <strong>no</strong>s diferentes segmentos<br />

socioeconômicos em qualquer região do país, teve início em 2005 o Programa<br />

Nacional de EA e Mobilização Social para o Saneamento, na forma de projeto<br />

piloto. Por trás de sua concepção, a certeza de que pouco vale avançar com<br />

investimentos em saneamento básico pelo país afora sem a participação <strong>da</strong><br />

população beneficia<strong>da</strong>, que, quando envolvi<strong>da</strong>, contribui para conservar o<br />

sistema e o equilíbrio do ambiente urba<strong>no</strong>. Tratava-se também de um ensaio<br />

para algo mais ousado, alcançável <strong>no</strong> médio-longo prazo: contribuir para o<br />

fortalecimento <strong>da</strong>s instituições, seus sujeitos sociais e a formação de educadoras/<br />

es ambientais populares 129 .<br />

Nesse piloto, o público alvo seriam formadoras/es de opinião – lideranças<br />

comunitárias, sindicais e de ongs, gestoras/es municipais, professoras/es, entre<br />

outros – em três estados <strong>no</strong>rdesti<strong>no</strong>s: Piauí (36 municípios abrangidos pelo<br />

Consórcio Regional Sul do Piauí), Paraíba e Alagoas. Criou-se um núcleo central<br />

com representantes <strong>da</strong>s instituições responsáveis pela proposta: os ministérios<br />

<strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong>des e do Meio Ambiente, a Fun<strong>da</strong>ção Nacional <strong>da</strong> Saúde (Funasa) e a<br />

Caixa Econômica Federal.<br />

Localmente, mais uma vez, optou-se pela metodologia dos coletivos<br />

educadores, pela capaci<strong>da</strong>de de espalharem o processo formativo para to<strong>da</strong><br />

a população <strong>da</strong> região. Constituído em Teresina (PI) com o tema gerador<br />

saneamento ambiental, o coletivo educador promoveu duas oficinas já em<br />

2005.<br />

Percurso paralelo, mas em abrangência bem me<strong>no</strong>r, ocorreu em Alcântara<br />

(MA), sede do Programa Nacional de Ativi<strong>da</strong>des Espaciais. Havia interesse <strong>da</strong><br />

Casa Civil <strong>da</strong> Presidência <strong>da</strong> República e dos diversos ministérios responsáveis<br />

pelo programa em introduzir a EA, em parceria com a DEA/MMA. Mas não<br />

havia, em 2005, instituições locais com experiência para capitanear os processos<br />

formativos. Alguns volteios foram necessários para chegar lá.<br />

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