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Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

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ecológico, que acelera a veloci<strong>da</strong>de de extinção de espécies, com possibili<strong>da</strong>de<br />

de colocar a própria espécie humana em risco. A mu<strong>da</strong>nça <strong>no</strong> modo de vi<strong>da</strong><br />

aju<strong>da</strong>ria a evitar. E a EA contribuiria para essa mu<strong>da</strong>nça.<br />

No <strong>Brasil</strong>, o assunto ganhou especial destaque durante 14 dias de março<br />

de 2006, quando dois eventos internacionais consecutivos <strong>da</strong> Organização <strong>da</strong>s<br />

Nações Uni<strong>da</strong>s (ONU) foram promovidos na região de Curitiba (PR). Primeiro<br />

foi a MOP3, ou 3ª Reunião <strong>da</strong>s Partes do Protocolo de Cartagena sobre<br />

Biossegurança. Em segui<strong>da</strong>, a COP8, 8ª Conferência <strong>da</strong>s Partes <strong>da</strong> Convenção<br />

sobre Diversi<strong>da</strong>de Biológica 139 .<br />

Na prática, discutia-se como “tirar do papel” a Convenção <strong>da</strong> Diversi<strong>da</strong>de<br />

Biológica (CDB), o principal tratado internacional em prol <strong>da</strong> conservação <strong>da</strong>s<br />

espécies, subscrito <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> durante a Conferência <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s sobre<br />

o Meio Ambiente (Rio-92). Enquanto o Protocolo de Quioto entrara em vigor<br />

em 2005 para regulamentar a convenção do clima, o de Cartagena, assinado<br />

em 2003, regulamentara apenas um aspecto <strong>da</strong> convenção <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de:<br />

a biossegurança, ou seja, a segurança na transferência, manipulação e uso de<br />

organismos geneticamente modificados pelo ser huma<strong>no</strong>, mais conhecidos<br />

como transgênicos.<br />

Segundo as estatísticas oficiais, cerca de 4 mil pessoas participaram dos<br />

eventos oficiais em Curitiba, <strong>da</strong>s quais 116 ministras/os do meio ambiente. E<br />

houve 236 eventos paralelos, com outras/os 6 mil participantes. E mais de 400<br />

jornalistas do mundo todo para a cobertura <strong>no</strong>ticiosa.<br />

TEMAS SEMPRE POLÊMICOS<br />

Vale detalhar os temas mais instigantes e polêmicos, bem como denúncias<br />

importantes apresenta<strong>da</strong>s em Curitiba, até por que os eventos representaram<br />

apenas um peque<strong>no</strong> passo de uma história sem fim:<br />

• “Conter” x “pode conter”. Mais que simples jogo de palavras, debatiase<br />

a obrigatorie<strong>da</strong>de de medir e informar sobre a presença de transgênicos em<br />

cargas internacionais, para favorecer o direito de escolha de compradoras/es. A<br />

solução, provisória, ficou na “coluna do meio”. Autorizou-se que países me<strong>no</strong>s<br />

estruturados para a fiscalização usassem o termo “pode conter”.<br />

• Financiamento. O Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF),<br />

administrado pelo Banco Mundial, anunciou ter US$ 3 bilhões para uso em<br />

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