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Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

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Ultrapassando a fronteira angolana, também em julho de 2007, uma missão<br />

do MMA debateria em Moçambique uma ação semelhante, visando desenvolver<br />

um programa moçambica<strong>no</strong> de EA (ProNEA-Moçambique). Aqui também, a<br />

idéia era aproveitar a metodologia testa<strong>da</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> para criar uma proposta<br />

ajusta<strong>da</strong> ao perfil sociocultural <strong>da</strong>quele país lusófo<strong>no</strong>. Nessa reunião chegar-seia<br />

uma meta ain<strong>da</strong> mais ambiciosa, de trabalhar em conjunto pela construção<br />

de uma política nacional de EA.<br />

EA NOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Não ficou só <strong>no</strong>s países africa<strong>no</strong>s. Em maio de 2006, ocorreu <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> a<br />

terceira reunião de ministros do meio ambiente <strong>da</strong> Comuni<strong>da</strong>de de Países de<br />

Língua Portuguesa (CPLP), momento em que foi cria<strong>da</strong> uma plataforma de<br />

cooperação internacional sobre assuntos ambientais.<br />

A EA foi uma <strong>da</strong>s <strong>no</strong>ve áreas temáticas prioritárias nesse documento.<br />

As demais, diga-se de passagem, têm relação direta com ela: biodiversi<strong>da</strong>de,<br />

combate à desertificação e mitigação dos efeitos <strong>da</strong> seca, ecoturismo, gestão<br />

ambiental marinha e costeira, gestão de resíduos, gestão integra<strong>da</strong> de recursos<br />

hídricos, mu<strong>da</strong>nça do clima e energias re<strong>no</strong>váveis. Juntamente com Angola, o<br />

<strong>Brasil</strong> tor<strong>no</strong>u-se responsável pela implementação de ações de cooperação na<br />

área <strong>da</strong> EA.<br />

Interessante lembrar que também a semente <strong>da</strong> CPLP foi planta<strong>da</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>,<br />

17 a<strong>no</strong>s antes, em <strong>no</strong>vembro de 1989. Foi quando, depois de prolonga<strong>da</strong>s<br />

negociações e a convite do gover<strong>no</strong> brasileiro, reuniram-se em São Luis do<br />

Maranhão os man<strong>da</strong>tários de sete países: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau,<br />

Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, além do próprio <strong>Brasil</strong>. O<br />

principal resultado <strong>da</strong>quele evento foi a criação do Instituto Internacional <strong>da</strong><br />

Língua Portuguesa (IILP), voltado à promoção do idioma que esses países<br />

tinham em comum. Era o passo inicial para uma longa marcha.<br />

Sete a<strong>no</strong>s mais tarde, em 1996, durante uma <strong>no</strong>va reunião dos mesmos<br />

países, a Cimeira de Chefes de Estado e de Gover<strong>no</strong>, dessa vez em Lisboa,<br />

Portugal, concluiu-se pela criação <strong>da</strong> CPLP. Somente em 2002, ao conquistar<br />

a independência política, Timor-Leste juntou-se ao grupo, totalizando um<br />

contingente de 230 milhões de pessoas de quatro continentes, irmana<strong>da</strong>s pelo<br />

idioma comum.<br />

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