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Os Diferentes Matizes da Educação Ambiental no Brasil

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RESPONSABILIDADE NACIONAL E INTERNACIONAL<br />

“Somos jovens do <strong>Brasil</strong> inteiro (...), buscamos construir uma socie<strong>da</strong>de<br />

justa, feliz e sustentável. Assumimos responsabili<strong>da</strong>des e ações cheias de sonhos<br />

e necessi<strong>da</strong>des”, resume já <strong>no</strong> primeiro parágrafo a Carta de Responsabili<strong>da</strong>des<br />

dos jovens, reforçando que ela traz “as idéias coletivas de 12 mil escolas e<br />

comuni<strong>da</strong>des de todo o país que realizaram suas Conferências em 2005, com<br />

os desejos de 4 milhões de pessoas”.<br />

No manifesto entregue às autori<strong>da</strong>des federais, as/os jovens se propuseram<br />

a compartilhar <strong>no</strong>ve responsabili<strong>da</strong>des com “gover<strong>no</strong>s, empresas, meios<br />

de comunicação, ONGs, movimentos sociais e culturais, além de <strong>no</strong>ssas<br />

comuni<strong>da</strong>des”. O texto ressalta “o carinho pela vi<strong>da</strong> e suas diversi<strong>da</strong>des”, como<br />

ferramenta para “encarar os desafios socioambientais <strong>da</strong> geração”.<br />

Sintomaticamente, a primeira <strong>da</strong>s <strong>no</strong>ve responsabili<strong>da</strong>des enfatiza o<br />

compromisso pela “divulgação <strong>da</strong> informação e ampliação dos conhecimentos<br />

por meio <strong>da</strong> educação ambiental” (grifo <strong>no</strong>sso). E mais: o texto cita a preferência<br />

por ações “de jovens para jovens e de jovens para adultos”, para “proteger e<br />

valorizar o local em que vivemos e suas culturas com a produção e apropriação<br />

de diversas linguagens de comunicação descontraí<strong>da</strong>s e criativas”.<br />

Essa postura, vale ressaltar, vai ao encontro do documento Responsabili<strong>da</strong>des<br />

Humanas, cuja construção se iniciara <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s 1990 por empenho <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção<br />

Charles Léopold Meyer pelo Progresso Huma<strong>no</strong>, sedia<strong>da</strong> em Paris. Resultante<br />

de criação coletiva aberta à permanente atualização, o texto internacional<br />

ganhou adesões <strong>no</strong> mundo todo pela proposta de um <strong>no</strong>vo pacto social entre<br />

seres huma<strong>no</strong>s. Pacto esse que, como explica o site <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção, “trata <strong>da</strong>s<br />

responsabili<strong>da</strong>des individuais e coletivas nas inter-relações humanas e com a<br />

biosfera, que ci<strong>da</strong>dãos do mundo inteiro, gover<strong>no</strong>s e instituições podem adotar,<br />

numa perspectiva de construir socie<strong>da</strong>des sustentáveis”.<br />

Apenas dois parágrafos <strong>da</strong> apresentação do documento internacional<br />

bastam para entender por que ele se tor<strong>no</strong>u uma <strong>da</strong>s referências cita<strong>da</strong>s pelos<br />

realizadores <strong>da</strong> II CNIJMA: “Atualmente, a vi<strong>da</strong> internacional se apóia em<br />

duas bases: a Declaração Universal dos Direitos Huma<strong>no</strong>s, que se apóia na<br />

digni<strong>da</strong>de dos indivíduos e na defesa de seus direitos, e a Carta <strong>da</strong>s Nações<br />

Uni<strong>da</strong>s, cujos pontos principais são a paz e o desenvolvimento. Graças ao marco<br />

que foi criado por essas duas bases, se conseguiu um progresso indiscutível na<br />

organização <strong>da</strong>s relações internacionais. Mas os últimos cinqüenta a<strong>no</strong>s viram<br />

mu<strong>da</strong>nças globais radicais.<br />

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