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Untitled - Emerj

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Grande constrangimento é gerado pela previsão da denominação masculina<br />

na carteira de identidade, certidão de nascimento, onde conste, por exemplo,<br />

Marcelo José da Costa, e no momento de ser atendida/o no posto público de<br />

saúde, o servidor chama por Marcelo, mas a pessoa de orientação de gênero<br />

feminino chamada, que se autoidentifica por Marcela, e não Marcelo, se sente<br />

humilhada, porque a estão chamando pela denominação masculina, e ela<br />

não se identifica pela orientação masculina. Ela não vai se apresentar para o<br />

atendimento. Então eu sempre falo para os meus alunos, que se quiserem ser<br />

preconceituosos, ‘não há problemas’, pois vão pagar caro por isso.<br />

Isto se dá, pois se o transexual e/ou travesti buscam tratamento ambulatorial,<br />

e não podem exercer seu direito pelo constrangimento imposto, não<br />

sendo chamado pela denominação feminina, não se trata, fica doente, e retorna<br />

para o hospital numa situação mais grave, desta vez para se internar, e quem<br />

é que está pagando por isso A nossa carga tributária.<br />

Se der ‘lampadada’ em homossexual, como ocorreu na Avenida Paulista<br />

em São Paulo, há pouco tempo atrás, estiver de acordo com o código de conduta<br />

aceito pela sociedade, o que de certo não está, vamos despender recurso<br />

público ao remunerar a Polícia Civil para fazer investigação policial, que é simplesmente<br />

um dos procedimentos administrativos mais custosos para administração<br />

pública; teremos um delegado de Polícia Civil, um agente de Polícia Civil<br />

envolvido, além do atendimento hospitalar ao homossexual agredido. Então<br />

sejamos preconceituosos! Vamos pagar por isso! Você quer ser preconceituoso<br />

Continue, porque quem está pagando por isso somos todos nós.<br />

É comum nas escolas municipais, estaduais e federais, que muitas pessoas<br />

de orientação de gênero, travestis e transexuais, por preconceito deixem<br />

de frequentar as aulas desde cedo, porque não aguentam serem discriminadas<br />

pelos seus ‘amiguinhos’ da escola e professores que se eximem, achando que<br />

não são responsáveis por isso.<br />

Se permitirmos que crianças sejam bulinadas 37 , se permitirmos e incentivarmos<br />

que nossos filhos discriminem um amiguinho na escola, ‘não tem<br />

problema não’, permitamos, pois a travesti vai sair da escola, e não aprende<br />

um labor; não aprendendo um labor, não contribui para a carga tributária, não<br />

contribui para a carga trabalhista, e não contribui para a carga previdenciária<br />

do país, e assim nos tornamos escravos de supostas políticas públicas, como o<br />

bolsa-família, que nada mais é do que a perpetuação da pessoa na ignorância.<br />

Política Pública é todo meio que leva a um fim, não é um investimento<br />

financeiro eterno num indivíduo, não é dar o peixe, é dar a vara para o indivíduo<br />

37 Expressão que se refere ao Bullying.<br />

90<br />

fonavid

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