o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série
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a) os contextos e os parâmetros <strong>da</strong> situação, criados pelo professor como<br />
preparação, para chegar às produções escritas; as propostas de re<strong>da</strong>ções; e os momentos<br />
que antecederam a <strong>produção</strong> do texto pelo aluno;<br />
b) o que ocorreu durante a <strong>produção</strong>, isto é, qual foi a intervenção do<br />
professor enquanto os alunos escreviam os textos;<br />
produzidos pelos alunos.<br />
c) as ativi<strong>da</strong>des de intervenção do professor após a análise dos textos já<br />
d) a análise dos textos escritos pelos alunos após a intervenção e avaliação<br />
do professor, ou seja, o produto fi<strong>na</strong>l origi<strong>na</strong>do de todo o processo.<br />
É conveniente dizer que essas etapas são considera<strong>da</strong>s, por nós, cruciais<br />
para a análise do processo de <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>da</strong> <strong>produção</strong> de textos, já que, num<br />
trabalho dessa <strong>na</strong>tureza, seria imperdoável omitir quaisquer etapas que resultam <strong>na</strong><br />
<strong>produção</strong> dos textos. Julgamos que a análise fi<strong>na</strong>l dos textos escritos só teria vali<strong>da</strong>de e<br />
sentido se realiza<strong>da</strong> à luz de uma visão global <strong>da</strong>s circunstâncias em que emergiram. Por<br />
outro lado, acreditamos que para que possamos contribuir para a melhoria do <strong>ensino</strong> <strong>da</strong><br />
<strong>produção</strong> de textos <strong>na</strong> escola devemos aprofun<strong>da</strong>r o conhecimento <strong>da</strong>s causas pelas quais<br />
não se tem assegurado aos alunos <strong>da</strong> escola pública o manejo eficiente do código<br />
lingüístico <strong>na</strong> sua forma escrita, afastando-nos <strong>da</strong> cômo<strong>da</strong> avaliação e análise dos aspectos<br />
textuais dos textos dos alunos, sem estabelecer o elo com os elementos próprios do seu<br />
processo de <strong>produção</strong>. Tal procedimento, contrário à nossa concepção, só poderia levar a<br />
constatações e confirmações que culpam o aluno pelo fracasso em seu desempenho escrito.<br />
O aluno pode até ser o culpado por esse fracasso, se se constatar que, mesmo inserido,<br />
durante a sua vi<strong>da</strong> escolar, em um <strong>ensino</strong> de quali<strong>da</strong>de <strong>na</strong> área <strong>da</strong> <strong>produção</strong> <strong>textual</strong>, não<br />
conseguir desenvolver habili<strong>da</strong>des para a sua proficiência.<br />
Queremos salientar que devido as aulas de Língua Portuguesa terem sido<br />
observa<strong>da</strong>s, nessa <strong>série</strong>, durante os meses de agosto a dezembro do ano de um mil<br />
novecentos e noventa e oito, presenciamos várias outras situações de <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong><br />
que podem ser aproveita<strong>da</strong>s em trabalhos posteriores. No intuito de não fugir do foco de