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o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série

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No que se refere às correções <strong>da</strong>s re<strong>da</strong>ções, estas são feitas pelo professor-<br />

avaliador, que assi<strong>na</strong>la os erros e incorreções relativos às convenções <strong>da</strong> escrita, e, depois<br />

de devolvi<strong>da</strong>s aos alunos, não são sequer comenta<strong>da</strong>s.<br />

Não são ofereci<strong>da</strong>s, assim, possibili<strong>da</strong>des de revisão e reelaboração do<br />

texto. O texto, nesse caso, é visto como um produto fechado em si mesmo, servindo ape<strong>na</strong>s<br />

para correção e nota. O professor não o lê e sim o avalia.<br />

Abrangem a re<strong>da</strong>ção escolar algumas categorias textuais, tais como: a<br />

re<strong>produção</strong>, a paráfrase e a re<strong>da</strong>ção criativa. Os conceitos que a seguir serão descritos,<br />

seguem a orientação de Meserani (1995).<br />

a) A re<strong>produção</strong>: para Meserani (1995:81-97), um texto reprodutivo é<br />

aquele que mantém igual<strong>da</strong>de com o origi<strong>na</strong>l. É um texto cuja <strong>produção</strong> é a mesma,<br />

idêntica ou muito semelhante a um outro texto que lhe serve de origi<strong>na</strong>l. É o sinônimo de<br />

“registro”, “cópia”, “transcrição”. Na escola, geralmente, a re<strong>produção</strong> alia-se aos textos<br />

<strong>na</strong>rrativos, descritivos ou dissertativos (este, menos comum no primeiro grau).<br />

O autor exami<strong>na</strong> algumas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des de re<strong>produção</strong> – re<strong>produção</strong> como<br />

registro, documental, formular, literária e escolar. Sobre a mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de re<strong>produção</strong><br />

formular o autor explicita que é o “texto lugar-comum”. Neste tipo de re<strong>produção</strong> a<br />

linguagem se reveste de palavras, frases, expressões consagra<strong>da</strong>s e de modelos copiados.<br />

Esses modelos provêm <strong>da</strong> “retórica, <strong>da</strong> sofística, <strong>da</strong> literatura e do gosto escolar pelos<br />

textos consagrados”. Geralmente, há um modelo pronto a ser seguido, podendo ser<br />

reproduzido em sua íntegra, imitando-lhe o estilo ou seguindo-lhe o roteiro de prescrições<br />

regulamentares (manuais com modelos de cartas de amor, convites, felicitações, cartões,<br />

cartas comercias, re<strong>da</strong>ção oficial, etc.). Para o autor, o uso de fórmulas e modelos<br />

cristalizados justifica-se pelo “princípio de economia”, que facilita a <strong>produção</strong> e recepção<br />

desses tipos de texto desfazendo a complica<strong>da</strong> tarefa de criar textos diferentes a ca<strong>da</strong> uso.<br />

acrescenta:<br />

Quanto à re<strong>produção</strong> escolar ou re<strong>da</strong>ção escolar reprodutiva, Meserani<br />

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