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o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série

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(...) o texto do aluno que repete literalmente a aula ou outro texto.<br />

(...) objetiva “provar assimilação ou fixação <strong>da</strong> “matéria <strong>da</strong><strong>da</strong>”<br />

durante um curso. (...) Essa re<strong>produção</strong> se desti<strong>na</strong> ao professor, a<br />

quem o aluno precisa provar que assimilou as informações <strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />

Geralmente tem caráter de exercícios ou de prova e impõe-se, em<br />

razão do processo de comunicação escolar.<br />

(op. cit.:95)<br />

Segundo o autor, como o texto é desti<strong>na</strong>do ao professor, que tem “o poder<br />

de avaliar, corrigir e até punir”, a literali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações são assimila<strong>da</strong>s pelo aluno<br />

em forma de:<br />

a) decoração ou simples memorização, mesmo sem compreensão<br />

(...)<br />

b) compreensão real, entendimento amplo que pode implicar<br />

memorização, sobretudo quando há necessi<strong>da</strong>de de manter<br />

informações sem modificações.<br />

(ibid.:96)<br />

É interessante notar, contudo, que há situações <strong>na</strong> vi<strong>da</strong> em que a literali<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s informações presentes num texto ou a sua re<strong>produção</strong> se faz necessária. Sendo assim,<br />

muitas vezes, a re<strong>produção</strong> como recurso para a re<strong>da</strong>ção é uma prática pe<strong>da</strong>gógica viável,<br />

visto que é preciso ensi<strong>na</strong>r ao aluno a reproduzir alguns conceitos precisos, sem que as<br />

informações veicula<strong>da</strong>s no texto origi<strong>na</strong>l sejam modifica<strong>da</strong>s.<br />

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacio<strong>na</strong>is (1998:76), as “ativi<strong>da</strong>des<br />

que envolvem reproduções, paráfrases, resumos permitem que o aluno fique, em parte,<br />

liberado <strong>da</strong> tarefa de pensar sobre o que escrever, pois o plano do conteúdo já está<br />

definido pelo texto modelo. Desta forma, explicam que a ativi<strong>da</strong>de reprodutiva “oferece<br />

possibili<strong>da</strong>des de tratar de aspectos coesivos <strong>da</strong> língua, de aspectos do plano de expressão<br />

– como dizer.”<br />

Nessa perspectiva, a ativi<strong>da</strong>de de re<strong>produção</strong> pode ser produtiva e<br />

significativa se se levar em consideração, não só o tratamento dos conteúdos que se quer<br />

aprendido pelos alunos no plano de expressão, mas, também, a fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de <strong>da</strong> proposta de<br />

re<strong>produção</strong>, mostrando o seu uso positivo <strong>na</strong> vi<strong>da</strong> social. Isso para que se desenvolva no<br />

aluno a noção de que há uma intenção do produtor do texto em reproduzir o texto alheio,

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