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o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série

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se problemático em nossas escolas. A generalização, no entanto, parece-nos incabível nesse<br />

estudo, <strong>da</strong><strong>da</strong> a pesquisa particularizante que fizemos.<br />

Nesse sentido, pretendemos refletir, a partir de agora sobre a prática<br />

pe<strong>da</strong>gógica com a linguagem escrita presencia<strong>da</strong> <strong>na</strong> <strong>série</strong> observa<strong>da</strong>, <strong>quinta</strong> <strong>série</strong> do <strong>ensino</strong><br />

fun<strong>da</strong>mental.<br />

Na ver<strong>da</strong>de, em vários pontos deste trabalho, tecemos algumas reflexões<br />

sobre o processo de <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de escolar em que nos infiltramos. A<br />

percepção do que ocorria em sala de aula e o relato <strong>da</strong>s condições de <strong>produção</strong> dos textos<br />

escritos não poderiam nos desvencilhar a atenção do ver<strong>da</strong>deiro prognóstico do processo.<br />

Esperançosos, no entanto, de que poderíamos nos deparar com um referencial positivo que<br />

não minimizasse uma única via de predição, fomos cautelosos em nossas constatações. No<br />

fundo, não pretendíamos ser taxativos <strong>na</strong>s considerações que fizemos a respeito <strong>da</strong> prática<br />

<strong>da</strong> professora, pois agra<strong>da</strong>r-nos-ia contradizer as referências generalizadoras, nos estudos<br />

sobre a <strong>produção</strong> <strong>textual</strong>, do artificialismo rei<strong>na</strong>nte no processo.<br />

Entretanto, ficou evidenciado que não possuímos referenciais sólidos que<br />

contrapusessem a artificili<strong>da</strong>de do <strong>ensino</strong> com a <strong>produção</strong> <strong>textual</strong>. As circunstâncias<br />

observa<strong>da</strong>s e a<strong>na</strong>lisa<strong>da</strong>s levaram-nos a crer que o problema de o aluno não conseguir um<br />

bom desempenho comunicativo <strong>na</strong> mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de escrita é decorrente do conjunto de<br />

elementos que orientam a sua <strong>produção</strong>. O conhecimento <strong>da</strong>s causas que levaram esses<br />

alunos <strong>da</strong> escola pública a não manejar eficientemente o código lingüístico <strong>na</strong> sua forma<br />

escrita, foi desalentador, ain<strong>da</strong> que estivéssemos preparados para isso pelo ma<strong>na</strong>ncial de<br />

leituras que nos subsidiaram teoricamente a encarar o problema.<br />

Os fatores que entram no <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> de textos escritos não podem<br />

ser ignorados como se fez. A transmissão de uma fala sem reflexão, vaza<strong>da</strong> de um<br />

compromisso com a quali<strong>da</strong>de do <strong>ensino</strong> e a prática alie<strong>na</strong>nte com a <strong>produção</strong> de textos são<br />

responsáveis pela não proficiência dos alunos em produzir textos escritos <strong>na</strong>s situações em<br />

que eles se expõem.

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