08.05.2013 Views

o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série

o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série

o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1.2.4.2 Conceito de texto e discurso<br />

49<br />

A palavra texto provém do latim textum, que significa tecido,<br />

entrelaçamento. Fica evidente, assim, que já <strong>na</strong> origem <strong>da</strong> palavra<br />

encontramos a idéia de que o texto resulta de um trabalho de tecer,<br />

de entrelaçar várias partes menores a fim de se obter um todo<br />

inter-relacio<strong>na</strong>do. Daí podemos falar em textura ou tessitura de um<br />

texto: é a rede de relações que garantem sua coesão, sua uni<strong>da</strong>de.<br />

(Infante, 1991:49)<br />

Os estudos teóricos <strong>da</strong> Lingüística Textual têm considerado o texto, como já<br />

posto, como uma uni<strong>da</strong>de complexa, estrutura<strong>da</strong> por elementos lingüísticos e pragmáticos.<br />

Marcuschi (1983:12-13), procurando a melhor forma para tratar os elementos complexos<br />

que compõem a tessitura <strong>textual</strong>, fala:<br />

A Lingüística Textual trata o texto como um ato de comunicação<br />

unificado num complexo universo de ações huma<strong>na</strong>s. Por um lado,<br />

deve preservar a organização linear que é o tratamento<br />

estritamente lingüístico abor<strong>da</strong>do no aspecto <strong>da</strong> coesão e, por<br />

outro, deve considerar a organização reticula<strong>da</strong> ou tentacular, não<br />

linear portanto, dos níveis de sentido e intenções que realizam a<br />

coerência no aspecto semântico e funções pragmáticas.<br />

Koch & Travaglia (1997:10) entendem o texto como:<br />

(...) uma uni<strong>da</strong>de lingüística concreta (perceptível pela visão ou<br />

audição), que é toma<strong>da</strong> pelos usuários <strong>da</strong> língua (falante,<br />

escritor/ouvinte, leitor), em uma situação de interação<br />

comunicativa, como uma uni<strong>da</strong>de de sentido e como preenchendo<br />

uma função comunicativa reconhecível e reconheci<strong>da</strong>,<br />

independentemente <strong>da</strong> sua extensão.<br />

.<br />

E ain<strong>da</strong>, como assi<strong>na</strong>la Koch (1994:14), o texto é “considerado a uni<strong>da</strong>de<br />

básica de manifestação <strong>da</strong> linguagem, visto que o homem se comunica por meio de textos e<br />

que existem diversos fenômenos lingüísticos que só podem ser explicados no interior do<br />

texto”.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!