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o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série

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Se sempre adotamos uma prática pe<strong>da</strong>gógica com a <strong>produção</strong> de textos e<br />

resolvemos mu<strong>da</strong>r essa prática, adotando uma nova metodologia de trabalho, não o<br />

fazemos (ou não deveríamos fazê-lo) simplesmente porque julgamos que a prática anterior<br />

é antiqua<strong>da</strong> e queremos mostrar que somos modernos. É necessário saber o que estávamos<br />

fazendo, porque mu<strong>da</strong>mos, qual o objetivo que queremos alcançar com essa nova prática e,<br />

principalmente, qual a teoria e concepção de linguagem que a ela subjaz. Isso é<br />

fun<strong>da</strong>mental para que fixemos os nossos objetivos de <strong>ensino</strong> em bases sóli<strong>da</strong>s e para que<br />

nos coloquemos como sujeitos participantes <strong>da</strong> construção do conhecimento. Teoria e<br />

prática, pois, estão intimamente liga<strong>da</strong>s. Silva e outros (1986:22) chamam a atenção para<br />

que isso seja observado:<br />

69<br />

(...) a nossa formação não pode ser considera<strong>da</strong> só teórica, porque<br />

é impossível que se discuta uma teoria sem relacioná-la a uma<br />

aplicação. To<strong>da</strong> teoria corresponde a uma aplicação em uma<br />

reali<strong>da</strong>de, que mantém com essa teoria uma estreita relação. Da<br />

mesma forma, uma prática não pode ser só prática, como também<br />

não é a mera aplicação de uma teoria, pois corresponde, em seus<br />

vários momentos, a revezamentos de teorias. Não há uma divisão<br />

entre teoria e prática, tanto que, se força<strong>da</strong> a essa separação, a<br />

teoria tor<strong>na</strong>-se uma forma arbitrária e pronta para.<br />

Passemos, então, a compreender melhor a <strong>na</strong>tureza dos fenômenos <strong>da</strong><br />

<strong>produção</strong> <strong>textual</strong>, a<strong>na</strong>lisando como o trabalho pe<strong>da</strong>gógico vem se processando <strong>na</strong> escola e<br />

qual a concepção de linguagem que se encontra implícita nessa prática. Para isso,<br />

consideraremos os estudos que tematizam tal assunto e que podem nos levar a argumentos<br />

em favor ou contra certas práticas. Logicamente, a observação que será realiza<strong>da</strong> em sala<br />

de aula, a posteriori, muito se beneficiará com a análise dos pressupostos aqui<br />

considerados.<br />

Faremos, primeiramente, algumas considerações sobre alguns conceitos<br />

extensíveis aos textos escritos escolares.

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