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o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série

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pertencem os usuários <strong>da</strong> língua”. Também, há diferenças dialetais <strong>na</strong> dimensão de i<strong>da</strong>de,<br />

do sexo, <strong>da</strong> geração (histórica/desenvolvimento <strong>da</strong> língua) e <strong>da</strong> função.<br />

Dentre o quadro de varie<strong>da</strong>des lingüísticas, destacam-se ain<strong>da</strong>, as variações<br />

de registro, incluindo-se, aí, a variação entre língua fala<strong>da</strong> e língua escrita.<br />

No contexto escolar, os professores precisam estar atentos às varie<strong>da</strong>des<br />

lingüísticas, entendendo que, embora um dos objetivos básicos <strong>da</strong> escola seja ensi<strong>na</strong>r o uso<br />

<strong>da</strong> língua padrão, “os usuários <strong>da</strong> língua ou interlocutores interagem enquanto sujeitos<br />

que ocupam lugares sociais e “falam” e “ouvem” desses lugares de acordo com<br />

formações imaginárias (imagens) que a socie<strong>da</strong>de estabeleceu para tais lugares sociais”<br />

(ibid.: 23).<br />

Sobre a questão <strong>da</strong> variação lingüística para a prática pe<strong>da</strong>gógica do <strong>ensino</strong><br />

de Língua Portuguesa, os Parâmetros Curriculares Nacio<strong>na</strong>is (1998:31) assim se<br />

manifestam:<br />

35<br />

No <strong>ensino</strong>-<strong>aprendizagem</strong> de diferentes padrões de fala e escrita, o<br />

que se almeja não é levar os alunos a falar certo, mas permitir-lhes<br />

a escolha <strong>da</strong> forma de fala a utilizar, considerando as<br />

características e condições do contexto de <strong>produção</strong>, ou seja, é<br />

saber adequar os recursos expressivos, a varie<strong>da</strong>de de língua e o<br />

estilo às diferentes situações comunicativas: saber coorde<strong>na</strong>r<br />

satisfatoriamente o que fala ou escreve e como fazê-lo; saber que<br />

modo de expressão é pertinente em função de sua intenção<br />

enunciativa - <strong>da</strong>do o contexto e os interlocutores a quem o texto se<br />

dirige. A questão não é de erro, mas de adequação às<br />

circunstâncias de uso, de utilização adequa<strong>da</strong> <strong>da</strong> linguagem.<br />

Passemos agora ao problema <strong>da</strong>s formas de variação <strong>da</strong> língua associa<strong>da</strong>s ao<br />

dialeto culto e às variações <strong>da</strong> língua fala<strong>da</strong> e <strong>da</strong> língua escrita. Acreditamos que, para o<br />

nosso estudo, essas varie<strong>da</strong>des devem ser eluci<strong>da</strong><strong>da</strong>s, em virtude <strong>da</strong> importância delas<br />

dentro <strong>da</strong> instituição escolar. Temos consciência, no entanto, de que todos os tipos<br />

especiais de variações <strong>da</strong> língua devem centralizar o interesse do educador. Porém, aqui,<br />

somente enfocaremos essas para que possamos traçar os caminhos que deduzimos se<br />

aproximar <strong>da</strong> problematização <strong>da</strong> <strong>produção</strong> <strong>textual</strong> escrita.

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