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o ensino/aprendizagem da produção textual na quinta série

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Em segui<strong>da</strong>, perguntamos-lhe: “O que você faz para auxiliá-los a<br />

superar essas dificul<strong>da</strong>des?” (pergunta de n. 12, questionário)<br />

Ela nos responde:<br />

“Tento mostrar através do próprio texto como o aluno poderia<br />

enriquecê-lo utilizando elementos coesivos e critérios que facilite a<br />

leitura e compreensão do mesmo.”<br />

Daí a importância de se a<strong>na</strong>lisar a situação, de se adentrar em sala de aula<br />

para observar o processo de <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> de textos escritos, de se a<strong>na</strong>lisarem as<br />

condições de <strong>produção</strong> desses textos. A importância desse estudo está em nos fornecer<br />

<strong>da</strong>dos concretos sobre o tipo de estímulo a que o aluno está exposto e sobre o papel do<br />

professor <strong>na</strong> interação com eles. Isso nos possibilita a<strong>na</strong>lisar qual a contribuição do<br />

professor para a proficiência comunicativa escrita dos alunos. Não conseguiríamos<br />

depreender a reali<strong>da</strong>de do processo se assim não o tivéssemos feito. Como observado até<br />

aqui, a fala <strong>da</strong> professora não é ver<strong>da</strong>deira, em momento algum nos deparamos com<br />

ativi<strong>da</strong>des, decorrentes do próprio texto do aluno, que o auxiliasse a superar as suas<br />

dificul<strong>da</strong>des. Não há a preocupação em enfatizar a eficácia comunicativa de seus textos, o<br />

que resultaria em sua melhor inteligibili<strong>da</strong>de.<br />

A interação <strong>da</strong> professora com os alunos, no que se corcerne à correção, não<br />

é aquela que se espera em uma situação de <strong>ensino</strong>/<strong>aprendizagem</strong> de <strong>produção</strong> <strong>textual</strong><br />

escrita. A sua correção não é motiva<strong>da</strong> pela necessi<strong>da</strong>de de aumentar a eficácia<br />

comunicacio<strong>na</strong>l do aluno; pelo contrário, a ênfase é sobre a obediência às regras<br />

prescritivas, principalmente, de acentuação, ortografia e pontuação. Não queremos dizer,<br />

com isso, que esse tipo de correção não deva ocorrer <strong>na</strong> situação escolar. Sabemos que a<br />

consistência do registro deve ser efetiva<strong>da</strong> de forma consistente para a busca <strong>da</strong> coerência<br />

do texto, porém, a correção lingüístico-formal <strong>da</strong>s regras normativas que são feitas não<br />

levam em conta a coerência do texto, e, o seu significado, nem ao menos é negociado.<br />

Kato (1995:135-136), ao discutir que a concepção do professor, nos<br />

processos envolvidos <strong>na</strong> leitura e re<strong>da</strong>ção, determi<strong>na</strong> o tipo de intervenção escolar nesse

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