Ana Carolina Galvão Marsiglia UM QUARTO DE ... - Home - Unesp
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os conteúdos que têm mais significado para os alunos, deixando os<br />
demais para um segundo momento. Assim, no exemplo dado no<br />
parágrafo anterior, não se trata de deixar de mencionar<br />
eletricidade para a clientela em questão, mas esta poderá ser<br />
tratada após considerar a realidade do aluno, o seu cotidiano,<br />
como uma extensão do assunto. (SÃO PAULO, 1988c, p. 32, grifo do<br />
autor).<br />
Podemos perceber a desvalorização do planejamento e da garantia de<br />
conteúdos quando a proposta afirma que o aluno deve ter condições para formulação<br />
de hipóteses<br />
[...] acerca dos problemas, planeje e execute investigações<br />
(experimentais ou não), analise dados, estabeleça e critique as<br />
conclusões, embora não necessariamente nessa ordem, nem de<br />
forma completa, nem visando apenas a alcançar resultados<br />
previamente estabelecidos. (SÃO PAULO, 1988c, p. 18, grifo do<br />
autor).<br />
No caso da proposta curricular de educação física, logo em sua introdução se<br />
esclarece que ela se apresenta tendo uma opção metodológica pautada em uma visão<br />
construtivista. Assim, a ação pedagógica do professor deve considerar as condições<br />
concretas dos alunos, as características de seu desenvolvimento (que respeitem sua<br />
individualidade), centrando-se em procedimentos de iniciativa do aluno.<br />
Quando se refere às atividades desportivas, sugere-se que elas sejam<br />
exploradas nas séries finais do 1º grau, mas aconselha-se que se identifique nas séries<br />
iniciais o “[...] esporte de preferência de cada comunidade e região, em função do<br />
pressuposto que as atividades mais ricas e melhor sucedidas vêm sempre de uma<br />
motivação que as sustente.” (SÃO PAULO, 1991d 87 , p. 322).<br />
Na proposta curricular de história, encontramos uma organização de<br />
conteúdos e procedimentos bastante descritivos e sempre relacionados às vivências<br />
cotidianas. O estudo da história está organizado por eixos temáticos, porque neles<br />
“[...] não há conteúdos ou sequências obrigatórias; os professores têm a liberdade de,<br />
juntamente com os alunos, escolher temas, assuntos, épocas que se deseja estudar.”<br />
87 A 1ª edição preliminar é de 1986.