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Ana Carolina Galvão Marsiglia UM QUARTO DE ... - Home - Unesp

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formação de indivíduos para a força de trabalho que permitisse que estes<br />

contribuíssem no enfrentamento da competição internacional capitalista.<br />

158<br />

O profundo avanço tecnológico dos anos 80, o impacto da<br />

informatização e o processo crescente de internacionalização da<br />

economia estão, naturalmente, a exigir um novo perfil de cidadão:<br />

criativo, inteligente, capaz de solucionar problemas, de se adaptar às<br />

mudanças do processo produtivo e, principalmente, de gerar,<br />

selecionar e interpretar informações. Nesse cenário, a Educação<br />

torna-se, mais do que nunca, indispensável ao sucesso econômico e<br />

social de qualquer país que se proponha a enfrentar a competição<br />

internacional. (SEE, 1995, p. 298 apud SOUZA, 1999, p. 101).<br />

Sobre o governo Covas, analisaremos os documentos: “Currículo, conhecimento<br />

e sociedade” (BORGES et tal, 1998), publicação da F<strong>DE</strong>, cuja primeira edição data de<br />

1995 e “A Escola de Cara Nova: programa de educação continuada” (SÃO PAULO,<br />

1997a). O primeiro documento citado é ao qual dedicaremos mais extensa análise,<br />

visto que ele é composto de diversos artigos, dos quais selecionamos os mais<br />

importantes para nossa discussão.<br />

A F<strong>DE</strong>, em continuidade ao programa de capacitação de recursos humanos,<br />

segue publicando a Série “Ideias” e em seu volume 26, se dedica às questões do<br />

currículo, trazendo no documento “Currículo, conhecimento e sociedade” (BORGES et<br />

tal, 1998), uma coletânea de artigos sobre o tema. Tendo em vista o teor mais geral do<br />

material, agruparemos nossas análises em torno de textos publicados nessa coletânea<br />

(SANTOS e MOREIRA, 1998; SASS, 1998; SILVA, 1998; VEIGA-NETO, 1998), cujo<br />

conteúdo gira em torno da Nova Sociologia da Educação, sua contribuição para a<br />

organização do currículo escolar e a crítica que fazem à obra piagetiana e ao<br />

construtivismo.<br />

Iniciemos situando o leitor sobre as origens dos estudos chamados “pós-<br />

críticos 105 ”, que vão orientar o pensamento curricular contido nos artigos do volume<br />

26 da Série “Ideias” da F<strong>DE</strong> 106 .<br />

105 A denominação “pós-crítica” se deve ao fato que esse ideário afirma não se furtar a<br />

reconhecer a importância das teorias críticas no desenvolvimento histórico do pensamento<br />

educacional. (Confira SILVA, 2004).

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