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Ana Carolina Galvão Marsiglia UM QUARTO DE ... - Home - Unesp

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não será assimilado com o mesmo significado que o professor lhe<br />

atribui. As modificações sofridas pela informação são proporcionais à<br />

distância que há entre o momento alcançado pelas pessoas na<br />

construção do objeto de que se trata e os esquemas de assimilação<br />

requeridos para incorporar tal informação com a menor deformação<br />

possível. Daí a importância de conhecer o processo e favorecer os<br />

intercâmbios entre os alunos, e entre eles e o professor, porque de<br />

toda informação que circula nessa interação cada um aproveitará<br />

apenas aquela que responder melhor às suas necessidades<br />

momentâneas, às interrogações que já tiver formulado a si mesmo.<br />

(SÃO PAULO, 2005, M1U4T9, p. 3-4, grifo nosso).<br />

Também podemos recorrer aos escritos de Azenha (1993) para assinalar que o<br />

professor é somente um acompanhante do processo que se dá internamente no<br />

indivíduo:<br />

[...] Nem sempre os conteúdos nem a sequência do ensino<br />

correspondem aos processos de aprendizagem. [...] Conhecer quais<br />

são esses processos de compreensão infantil dota o alfabetizador de<br />

um valioso instrumento para identificar momentos propícios de<br />

intervenções nesses processos e da previsão de quais são os<br />

conteúdos necessários para promover avanços no conhecimento.<br />

Infere-se dessas considerações que o principal componente para<br />

ajudar a promover a aprendizagem da escrita é a capacidade de<br />

observação e interpretação das condutas da criança. (AZENHA,<br />

1993, p. 90, grifo nosso).<br />

Abordemos agora outras questões sobre a assimilação da escrita na concepção<br />

construtivista, no que se refere à escrita inicial restrita às letras maiúsculas, ao<br />

conhecimento das letras (grafemas) e à ortografia.<br />

Para o construtivismo, a escrita deve restringir-se primeiramente só às letras<br />

de forma e maiúsculas. Como afirma o texto “Contribuições à prática pedagógica – 1”,<br />

do módulo 1 do material de formação de professores alfabetizadores de São Paulo<br />

“Letra e Vida”:<br />

Nesse período em que os alunos ainda não se alfabetizaram e estão<br />

ocupados em descobrir quantas e quais letras são usadas para<br />

escrever (ou seja, ocupados com uma análise de aspectos<br />

quantitativos e/ou qualitativos da escrita), o uso da letra de forma e<br />

maiúscula é o mais recomendado, pois suas características permitem<br />

que eles analisem as letras separadamente, distinguindo-as umas das<br />

outras com facilidade – além de serem também mais simples de<br />

grafar. (SÃO PAULO, 2005, M1U3T10, p. 2, grifo nosso).

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